Sintomas psíquicos e psicossomáticos são cada vez mais comuns e “compreendidos” como “normais em nossa sociedade”. ‘Vide’ a depressão, a ansiedade, a angústia e a síndrome do pensamento acelerado. Porém, essa tal normalidade, identifico apenas como um “aceite coletivo” à manutenção da blindagem emocional. 💥
Por que nos blindamos emocionalmente?
Porque não é nada fácil se expor, principalmente si próprio, às dores causadas por eventos traumáticos e dolorosos, além de expor aos outros as fragilidades sentidas e as expectativas afetivas frustradas. 😉
Porém é preciso, pois manter a blindagem é manter-se alheio, negado. 🙉
E a negação gera retração orgânica, impactando a saúde física e mental. 🙈
A negação gera retração social, influenciando relacionamentos pessoais, conquistas e prosperidade. 🙊
A negação blinda a vida. Claro, serve para manter uma certa “homeostase” psíquica, porém é preciso ir além dela. Dar atenção ao sacudir, ao se expor, ter coragem pra assumir e olhar para o que não está bom. Dar o basta para o que vai sendo “empurrado com a barriga” por anos e anos a fio. 😭
Sabemos! Mexer em eventos mal resolvidos traz a dor de volta, vívida no presente tal qual no passado. É difícil! 🤯
Porém é importante frisar que, em casos de negação permanente, a identidade tende a ficar cindida e o sujeito passa a criar realidades plausíveis e personalidades “brilhantes”, mas absolutamente desconectadas de si mesmas para “suportar-se” e também à vida. 😶
Augusto Cury usa a metáfora do teatro, o nosso Eu, que representa a nossa capacidade de escolha, e aponta a necessidade de retirá-lo da plateia e colocá-lo no palco da mente para poder se tornar o alvo principal do próprio foco. 🙃
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Nas palavras dele, o Eu sabe gritar no mundo de fora, mas se cala no terreno psíquico. Faz, normalmente, o contrário do que deveria. Quem não tem coragem para se mapear tem grande chance de ficar intocável.