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Por que nos blindamos emocionalmente?

Garota deprimida com as mãos ao rosto sentada na sala
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Escrito por Andrea Fray

Sintomas psíquicos e psicossomáticos são cada vez mais comuns e “compreendidos” como “normais em nossa sociedade”. ‘Vide’ a depressão, a ansiedade, a angústia e a síndrome do pensamento acelerado. Porém, essa tal normalidade, identifico apenas como um “aceite coletivo” à manutenção da blindagem emocional. 💥

Por que nos blindamos emocionalmente?

Porque não é nada fácil se expor, principalmente si próprio, às dores causadas por eventos traumáticos e dolorosos, além de expor aos outros as fragilidades sentidas e as expectativas afetivas frustradas. 😉

Porém é preciso, pois manter a blindagem é manter-se alheio, negado. 🙉

E a negação gera retração orgânica, impactando a saúde física e mental. 🙈

A negação gera retração social, influenciando relacionamentos pessoais, conquistas e prosperidade. 🙊

A negação blinda a vida. Claro, serve para manter uma certa “homeostase” psíquica, porém é preciso ir além dela. Dar atenção ao sacudir, ao se expor, ter coragem pra assumir e olhar para o que não está bom. Dar o basta para o que vai sendo “empurrado com a barriga” por anos e anos a fio. 😭

Homem triste olhando pensativo pela janela
Marjan_Apostolovic / Getty Images Pro / Canva

Sabemos! Mexer em eventos mal resolvidos traz a dor de volta, vívida no presente tal qual no passado. É difícil! 🤯

Porém é importante frisar que, em casos de negação permanente, a identidade tende a ficar cindida e o sujeito passa a criar realidades plausíveis e personalidades “brilhantes”, mas absolutamente desconectadas de si mesmas para “suportar-se” e também à vida. 😶

Augusto Cury usa a metáfora do teatro, o nosso Eu, que representa a nossa capacidade de escolha, e aponta a necessidade de retirá-lo da plateia e colocá-lo no palco da mente para poder se tornar o alvo principal do próprio foco. 🙃

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Nas palavras dele, o Eu sabe gritar no mundo de fora, mas se cala no terreno psíquico. Faz, normalmente, o contrário do que deveria. Quem não tem coragem para se mapear tem grande chance de ficar intocável.

Sobre o autor

Andrea Fray

Terapeuta integrativa sistêmica, pós-graduada em psicologia cognitiva e comportamental com ênfase em terapia familiar e de casal, master em hipnose conversacional (Change Work) e coach - life, leader, professional (turn point).

Possui também especialização em meditações ativas, gestão de pessoas e formação em processos gerenciais.

Idealizadora do método CCD (Current Context Diagnosis) de terapia breve.

Pesquisadora, escreveu artigo científico, abordando a autenticidade como método na clínica psicológica.

Atua desde 2005 realizando atendimentos individuais e para grupos com crianças, adolescentes e adultos em espaços terapêuticos, escolas, CAPSIS, promovendo projetos próprios na área de desenvolvimento humano, atendendo demandas de forma exclusiva, criando propostas e processos totalmente particulares.

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