Jung já dizia:
Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta”.
Você conhece a meditação? Sabe como fazer? Bom, uma das técnicas mais conhecidas, e também utilizadas é sentar-se (de forma confortável) e prestar atenção na respiração porque ela é uma ponte entre os dois tipos de sistema nervoso, o sistema nervoso voluntário e autônomo, trazendo a mesma para a consciência. Trazendo a respiração para a consciência, podemos controlar funções que não estão sobre nosso controle conscientemente, como bem sabemos, na maior parte do tempo nem notamos que estamos respirando.
A meditação então, logo, não seria um “fazer nada”. Você não fará nada externamente, para o mundo, mas sim, estará fazendo internamente, trazendo sua atenção para dentro, para sua psique.
Poderia listar várias e várias dificuldades para quem começa a meditar, porém, vou listar algumas mais comuns para quem quer começar a prática:
– Ter que lidar com questões não resolvidas;
– Assumir responsabilidades;
– Sair da posição de vítima;
– Mudar hábitos mentais e comportamentais;
– Trabalhar com suas emoções;
– Mudanças em seu sono, e por último, as dores físicas de assumir uma posição determinada para meditar.
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Você assim como eu, deve ter algum ídolo com o qual, se pudesse passar alguns momentos com ele, não pensaria duas vezes. Certo. Pensando por este ponto, imagine você entrando em contato com seu maior ídolo. Você passaria horas com ele, certo? Curioso isso, por que você não consegue então passar uma hora consigo mesmo? Será que você não se admira tanto como admira seu ídolo?
Jung já dizia em seu livro Psicologia da Religião Oriental e Ocidental, que nós, ocidentais, somos tendenciosos especialistas em buscar a “salvação” fora, ou seja, que algo ou alguém vai nos ajudar, ou nos trazer a paz, a felicidade.
Você pode dar diversas desculpas por não querer fazer meditação hoje: “Hoje estou irritado demais”, “Hoje estou triste”, “Hoje não estou me sentindo bem”; sinto lhe dizer, mas são nesses dias que você mais precisa dela, a meditação.
Conclusão:
Sim, sua coluna, cabeça e pernas vão doer, seus pensamentos vão lhe atormentar, mas esse não é o objetivo, não é sentir dor o objetivo, mas sim como você, através de sua percepção –não consciente- lida com a dor e o desconforto. Ficam então duas dicas por experiência própria, quando for meditar pela noite, foque em seu dia, ache aquilo que de alguma forma o incomodou, traga-o para a consciência, sente com ele e resolva. Quando for meditar pela manhã, foque em seus afazeres, em tudo que você precisa fazer no dia, crie seu dia mentalmente, coloque os pingos nos “Is”, crie confiança e estabilidade em si mesmo, você é capaz.