Diante de tantas certezas e inspirações, sabemos que estamos fadados ao movimento contínuo de práticas verdes que conferem à comunidade conforto e a certeza do amanhã, bem como a propagação que as ervas daninhas fazem pela terra.
Sabemos, sim, que não há outro caminho a não ser garantir nossa existência e sobrevivência a partir do respeito e comunhão com a natureza, então o que nos cabe além de observar e comentar?
Será mesmo que é um governo ou um presidente que garantirá nosso futuro, ou será que teremos força e vontade suficientes para nos organizarmos em pequenas escalas para soluções práticas e eficazes para a comunidade, como plantar e colher, reciclar e dar fim ao nosso lixo, a um futuro auspiciosamente próximo?
Acredito fielmente em uma justiça ou piedade dignas da natureza perante seres tão preocupados, não apenas com sua espécie, mas sim com o todo e todos. Um meio ambiente digno de paz e ordem a partir de práticas, pensamentos e sentimentos pessoais, que ressoam como um eco sem fim, que é claro e violeta, e transmuta a vida como tem que ser.
Vivemos há tanto tempo perante tais perspectivas limitadas, como esquecemos de nosso herói interior, que habita e inala em nós .Tantos cérebros, tantas ideias, tanta matéria livre para troca e uso para o bem maior, somos capazes, sim, de reverter esse jogo, além de vacinas e máscaras.
É tempo de união, meus irmãos, e há tanta água que brota da terra, como existem muitos sem chão. E esses seres não tem onde beber nem colher pela perspectiva do sistema em que vivemos, assim como tiraram o céu de muitos rios, tiraram a vida, o amar…
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O direito natural é o direito à vida, o direito a tudo que vem da terra natural, a terra de onde viemos, a terra onde vivemos. O direito de ser um humano livre e natural em práticas naturais, beber, plantar, colher, caçar. Ocupar praças, parques, onde houver terra para plantar, onde houver uma fonte para se saciar.
Como um direito pode se fazer tão distante de nossos humildes olhos que nos fizeram acreditar na mesmice do cotidiano, nos desastres dos jornais. Ah, como há vida, como há amar, você tem apenas que se lembrar. A floresta na cidade e em nós, a vida, o desabrochar, o frutificar.
Estamos em um casulo eterno que está prestes a rachar, e a lagarta que rastejou há séculos vai voar…