Convivendo Energia em Equilíbrio

Precisamos falar sobre o mal

Guarda-chuva amarelo ao lado de guardas-chuvas pretos.
Escrito por Dulcineia Santos
Quanto mais trabalhamos na nossa evolução, mais atraímos o bem, isso é fato. Mas há um outro fato que vem sendo menos discutido: o mal existe, e ele tem muitas formas.

Se o mal apareceu na sua vida porque é seu carma, sua sombra, sua vibração, não está em discussão neste texto. O que quero aqui é reconhecer que o mundo nem sempre tem gente com boas intenções.

Li esta frase na internet: “Tem muita gente de bem fazendo terapia pra poder lidar com gente do mal.”

A ideia de escrever este texto surgiu depois de conhecer duas histórias de pessoas do bem que foram realmente atingidas por energias ruins. E de pessoas do bem que procuram o trabalho de cura porque já usaram seu dom de forma manipulativa. Depois de ouvir que um agressor tinha feito uma formação em um curso de cura. E depois de eu mesma ter recebido uma visita que me deixou com baixa energia por dias.

Como disse uma amiga: “Não estamos preparados pra lidar com o mal“, então quando ele aparece não sabemos o que fazer.

Homem com medo de uma sombra monstruosa projetada na parede.

No livro “Psicologia da Alma”, Joshua Stone diz que temos três lutas: primeiramente ficarmos conscientes, ou seja, ligar o Eu Observador. Depois limpar a mente de pensamentos negativos. E, por último, lutar contra energias negativas de outras pessoas e do ambiente.

Uma vez disse a uma pessoa religiosa: “Você fala mais no diabo que eu que não vou à igreja. Você não acha que devemos dar mais crédito a Deus?

Hoje, depois de aprender mais um pouquinho, entendo melhor o sentido de “somos feitos à imagem e semelhança de Deus”, e é disso que precisamos nos lembrar quando lidamos com o mal: não devemos apenas “dar mais crédito a Deus”, mas nos lembrar de que também somos divinos.

1) Minha sombra e o mal

Stone diz: “Se depois de ouvir uma crítica você se sente magoado e rejeitado, você foi vítima de uma hipnose negativa. A maior parte do meu trabalho como conselheiro não é hipnotizar as pessoas, mas desipnotizá-las.”

Isto não significa que depois de se sentir mal você não deve checar por que foi afetado por aquilo, ou seja, se há algo que a outra pessoa está espelhando e que pertence a você, e está sendo mostrado pelo seu subconsciente para que você possa lidar com aquele aspecto da sua personalidade e crescer, portanto.

Mas como já disse em outros textos, isso não isenta a outra pessoa.

Pense em um relacionamento abusivo, por exemplo. Você atraiu esse relacionamento porque precisa aprender algo. Mas não podemos esquecer de que isso não isenta o abusador da responsabilidade. Ele está servindo ao mal e provavelmente está também construindo um carma negativo, porque todos temos a escolha de aprender e de ensinar por meio do amor.

Homem barbudo com controles de marionetes sobre sua cabeça.

2) Manipulação

A maioria de nós manipula de uma forma ou de outra. O dicionário define manipular como “condicionar”. Se você dá uma mesada ao seu filho “se” (condição) ele fizer isto ou aquilo, manipula. Se trata o cara da padaria bem pra ser bem tratado, manipula.

Se o seu sabotador psicológico é a vítima, você talvez faça isso com mais frequência. Se foi assim que você aprendeu a receber amor e atenção, talvez use mais este recurso. Quanto mais tomamos consciência disso, mais vamos dosando.

Mas se você começa a orar para fulano ficar com você ou se usa um dom mediúnico para manipular isto ou aquilo, interferindo no livre-arbítrio de outro, isso é muito sério!

Se você está sentindo que não consegue esquecer alguém ou que está sendo levado a fazer coisas que “não se parecem com você”, então talvez você esteja sendo manipulado energeticamente.

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3) Usando técnicas para fazer o mal

Parece coisa de filme, mas existem pessoas fazendo formações de cura, aprendendo a manipular energia e então usando o que aprendem para fazer com que o outro se sinta mal ou em benefício próprio.

E porque eles estão nestes grupos, as pessoas acham que podem confiar, podem abrir suas duas casas – tanto a casa onde moram quanto o seu corpo físico – para recebê-los.

O fato de uma pessoa ter feito um curso de cura ou de autoconhecimento não dá a ela certificação do bem. Lembre-se da sua divindade, cheque a sua intuição e só abra seus espaços sagrados se não tiver dúvidas!

Se começar a ter pensamentos como: “Vai ficar chato dizer ‘não’”, use uma das perguntas de Access®: “Onde estou escolhendo não ter escolha?” e espere a resposta vir.

Mãos humanas protegendo pequenas flores do sol.

4) Remédios

Você pode fazer declarações que permitam o corte dessas ligações e desautorizem qualquer ser que esteja manipulado a energia.

Pode imaginar uma bolha de proteção em volta de seu corpo pela manhã, onde só seja permitida a entrada de energias positivas. Você pode também trabalhar a harmonização dos seus chakras. Há vários vídeos no YouTube que o ajudarão.

Pode ainda procurar um terapeuta. Terapias como a multidimensional são de grande ajuda nestes casos.

Se teve contato com algo e sente que tem a ver com uma energia negativa, ou seja, que te deixou sem energia e com sentimentos ruins, faça uma limpeza, como acender um incenso e fazer uma oração. Ou tome um banho enquanto afirma que está purificando os seus corpos.

Tenha ainda cuidado com o quanto você abre seu campo energético para essas coisas. Além da bolha, evite programas de TV com conteúdo negativo (apenas tragédias) e pessoas que só reclamam e que só relatem problemas.

Para terminar, o mantra da alma compartilhado no livro citado:

“Eu sou a Alma, 
Eu sou a Luz Divina; 
Eu sou Amor, 
Eu sou Vontade, 
Eu sou o Desígnio Imutável.” 

Sobre o autor

Dulcineia Santos

Dulcinéia Santos é consultora de desenvolvimento para a maturidade, praticante certificada da ferramenta MBTI® de tipos psicológicos e coach. É também autora do livro “A Namorada do Dom”, em que conta as lições que aprendeu nos relacionamentos e na sua jornada até a Suíça.

Acredita que a vida é cheia de lições e que se não as aprendemos não passamos pro próximo nível do jogo. Saiu de casa cedo e foi morar no mundo – agora está na Suíça, onde estudou antroposofia por três anos. Gosta de tomar cerveja no boteco enquanto papeia, de aconselhar, da língua portuguesa, de cozinhar, de ficar só e de flexibilidade de horários. É esotérica, mas acha que estamos encarnados para viver as experiências terrenas com o pé no chão – de preferência dançando.

Formações:

Bacharel em línguas aplicadas

Brain Based Coaching Certification
NeuroLeadership Group – Londres

MBTI® – Myers-Briggs Type Indicator – Step I and Step II
Myers-Briggs Foundation – Florida, USA

Antroposofia
Goetheanum – Dornach, Suíça

Terapia Multidimensional
Genebra – Suíça

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