Aromaterapia Saúde Integral

Principais métodos anticoncepcionais. Qual o melhor para você?

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Conheça alguns métodos contraceptivos e sempre converse com o seu médico para saber o que é melhor para você!

Camisinha masculina:

Este tipo de contraceptivo evita o contato da vagina com o pênis, impedindo que o óvulo seja fecundado pelos espermatozoides e evitando também a proliferação de diversas doenças sexualmente transmissíveis, as chamadas de DSTs. O contraceptivo deve ser colocado com o pênis ereto. A camisinha não traz nenhuma complicação, mas há uma perda de sensibilidade durante a relação sexual.

Coito interrompido:

Apesar de ser um método natural e sem custo, é falho. Consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação. Não protege contra DSTs.

Camisinha feminina:

Este tipo de contraceptivo tem o mesmo princípio da camisinha masculina. A diferença é ser utilizado em mulheres e poder ser colocado até oito horas antes da relação sexual.

Diafragma:

O diafragma tem cerca de 6 cm de diâmetro e é feito de látex. Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual e retirado algumas horas depois. Apesar do custo baixo, este método acaba dobrando o risco de infecções nos aparelhos urinários e genital, porque pode pressionar a bexiga e assim dificultar que se esvazie por completo. Além disso, não previne contra nenhuma DST.

Esponjas:

Têm um tamanho um pouco maior que os absorventes internos. Devem ser colocadas antes do início do coito e umedecidas para que suas funções de matar os espermatozoides sejam ativadas. As complicações, os efeitos colaterais e as contraindicações são as mesmas do diafragma. Não previne contra DSTs.

Espermicidas:

Trata-se de um creme ou gel que deve ser colocado no fundo da vagina até 30 minutos antes do ato sexual. Seu manuseio é facilitado pela presença de um aplicador. O produto tem baixo custo e dura cerca de oito aplicações. Além de não prevenir contra DSTs, pode causar alergia em algumas mulheres.

DIU de cobre:

Com a forma de um pequeno tubo, o DIU de cobre deve ser aplicado por um ginecologista diretamente no útero da paciente. Os fios de cobre liberados por ele exercem uma função espermicida, evitando assim a fecundação. Como causa um aumento do endométrio, pode aumentar o fluxo menstrual e as infecções pélvicas. Além disso, as cólicas podem se tornar mais frequentes. Não protege contra DSTs.

DIU com hormônio:

Tem um formato semelhante ao DIU de cobre e a aplicação deve ser feita por um médico da área. Reduz a função e a movimentação dos espermatozoides nas trompas e no útero, dificultando assim a fecundação. O endométrio deixa a camada do útero mais fina, o que faz com que a paciente deixe de menstruar. Além disso, as cólicas podem cessar ou diminuir. Pode haver um certo desconforto na hora de aplicá-lo, mas não é necessário sedação. Não protege contra DSTs.

Contraceptivos injetáveis:

Como o próprio nome diz, esse tipo de contraceptivo é aplicado via intramuscular. Libera de maneira gradual os hormônios que impedem a ovulação. É necessária apenas uma aplicação mensal ou trimestral. No entanto, como a quantidade de hormônios presente nesta injeção supera 20% quando comparado à pílula anticoncepcional, pode haver dores nas mamas e na cabeça, trombose, inchaços e aumento de peso. Não protege contra DSTs.

Implantes:

Este tipo de contraceptivo é semelhante ao citado acima. A diferença é que se trata de um bastão com cerca de 4 cm introduzido sob a pele da mulher. Assim, libera de maneira gradual os hormônios que impedem a ovulação. Tem validade de três anos. A mulher pode parar de menstruar. Não protege contra DSTs.

Pílulas de um hormônio:

Bloqueiam a ovulação e fecham o colo do útero. Devem ser tomadas todos os dias no mesmo horário. Diminui o risco de trombose. Caso a mulher se esqueça de tomar, a eficácia desse método pode ser comprometida. Pode causar sangramentos, não controla o fluxo menstrual e não protege contra DSTs.

Pílulas anticoncepcionais:

Dificulta a entrada do espermatozoide. Deve ser tomado todos os dias e no mesmo horário. Um dos grandes benefícios desse método é que é capaz de regularizar o ciclo menstrual, melhora a TPM, os sintomas de cólica, o inchaço, a massa óssea e a acne, diminui sangramentos, o risco de doenças pélvicas inflamatórias e as chances de cânceres de ovário, de intestino e de útero. Caso a mulher se esqueça de tomar, a eficácia desse método pode ser comprometida. Não protege contra DSTs e em alguns casos pode causar AVC, infarto e trombose. Pode perder a eficácia caso seja tomado juntamente com outros medicamentos.

Adesivos cutâneos:

Neste método, são colados adesivos nas costas, nos braços ou nas nádegas. Os benefícios são semelhantes aos da pílula anticoncepcional, no entanto, a troca é feita semanalmente. Não protege contra DSTs e em alguns casos pode causar AVC, infarto e trombose. Pode perder eficácia em mulheres que pesem mais de 90 kg, descolar e causar coceiras.

Anel vaginal:

É inserido na vagina pela própria paciente. Os benefícios são iguais aos da pílula anticoncepcional e dos adesivos, mas a troca é feita mensalmente. Pode sair de maneira acidental do colo do útero. Não protege contra DSTs e em alguns casos pode causar AVC, infarto e trombose.

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Laqueadura:

É um procedimento cirúrgico onde as trompas são cortadas e as pontas amarradas a fim de impedir a passagem dos espermatozoides. Não depende de manutenção, mas, como qualquer tipo de cirurgia, traz riscos para a saúde. O procedimento é irreversível. Não protege contra DSTs.

Vasectomia:

Tem o mesmo princípio que a laqueadura, mas é utilizado em homens. Não depende de manutenção, mas, como qualquer tipo de cirurgia, traz riscos para a saúde. O procedimento é irreversível. Não protege contra DSTs.


Texto escrito por Flávia Faria Santos da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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