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Procrastinação: hábito ou doença?

Procrastinar
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Quantas vezes você não se deparou com um final de semana monótono e deixou de executar alguma atividade porque o prazo de entrega seria só na sexta-feira seguinte, deixando para fazer tudo correndo, virando a madrugada, na quinta-feira? Caso tenha se identificado ou conheça alguém com esse hábito, saiba que você não está sozinho no mundo. Aliás, procrastinar é muito mais comum do que imaginamos.

O ato de procrastinar é simplesmente adiar algo que pode ser feito no presente momento. Apesar de não parecer nada demais, estudos afirmam que a procrastinação pode causar estresse, sensação de culpa e perda de produtividade. Calma, caro leitor, quem nunca deixou para fazer alguma coisa na última hora? Isso se torna um problema quando começa a prejudicar a pessoa, ou seja, ela não consegue se programar e acaba sofrendo com isso.

Procrastinar

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Além da possibilidade de ser um hábito do indivíduo, a procrastinação também pode estar ligada a problemas psicológicos ou fisiológicos. O hábito de procrastinar tem sido crescente na atual da sociedade. São muitas distrações que temos no mundo moderno e também há um excesso de necessidades consideradas urgentes, impactando diretamente na perda do foco daquilo que é realmente importante e que pode ser feito previamente.

O termo procrastinação deriva do latim: procrastinatus. No caso, trata-se da junção das palavras que significa “à frente de amanhã”. Na literatura, o termo aparece pela primeira vez na obra de Edward Hall intitulada “The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke”. O fato do livro ter sido publicado em 1548 revela que as distrações modernas não podem ser as únicas responsáveis pelo ato de procrastinar, afinal no século XVI não existia smartphone ou seriados de televisão.

Psicologicamente falando, a procrastinação pode estar ligada a diversos fatores, principalmente ansiedade e baixa autoestima.

Ou seja, essa pessoa tende a ambicionar seus sonhos e desejos das realizações futuras, invés do início da construção imediatada desse objetivo. No caso da fisiologia, geralmente esse problema está ligado ao cortex pré-frontal, área do cérebro responsável pelo planejamento e controle de impulsos.

Não adianta, têm pessoas que deixam tudo para a última hora, principalmente estudantes pelo fato das atividades prazerosas estarem muito ligadas ao imediato, resultando no adiamento ao máximo das obrigações. Antes de mais nada, quem tem capacidade para dosar se é um hábito prejudicial é o próprio indivíduo que procrastina. Caso isso esteja te prejudicando, talvez seja a hora de repensar novos maneiras de organização e planejamento. Se não conseguir, uma ajuda médica especializada pode ajudar para o auxílio desse hábito que, nesta situação, acaba sendo um grave problema.

Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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