Há quem diga que a evolução tecnológica, os tablets e smartphones afastam os jovens da literatura e até mesmo do exercício da escrita de textos literários. Diante de um dispositivo móvel, o primeiro impulso é navegar por uma rede social ou algum site de vídeo/entretenimento – atividades que nem de longe despertam na turma em idade escolar algum estímulo de exploração para além daquele “quadrado virtual”.
Quando constatou esse abismo, Benita Prieto, que é contadora de histórias, especialista em Literatura Infantil, Juvenil e em Leitura, buscou ferramentas, estudou plataformas, aplicativos e hoje está à frente do projeto “Leitura digital, Leitura sem fronteiras”, iniciativa que conta com patrocínio do Programa de fomento à cultura – Viva a Cultura! da Prefeitura do Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Cultura e percorrerá as bibliotecas comunitárias do Lajão do Tabajaras, Atelier das Palavras do Meninas e Mulheres do Morro da Mangueira, Biblioteca Wagner Vinício de Rio das Pedras e as Bibliotecas Parque da Rocinha, Manguinhos e Estadual, no período de 28 de março a 28 de abril, incentivando o prazer da leitura em meios digitais.
“A oficina estimula as múltiplas possibilidades de leitura e escrita de textos literários em dispositivos digitais com o uso de e-readers e tablets. Partindo da experiência de cada um com o mundo digital e com a leitura, vamos entender os novos suportes que a evolução tecnológica nos apresenta e assim desconstruir mitos e medos” explica Benita, idealizadora e coordenadora da ação.
O projeto “Leitura digital, Leitura sem fronteiras” é voltado para crianças e jovens atendidos pelas bibliotecas comunitárias, além de mediadores de leitura que trabalhem em projetos sociais. Durante o projeto, os participantes terão a oportunidade de vivenciar e aprender sobre literatura digital através de atividades como: dinâmicas, diferenças entre os diversos equipamentos digitais atuais, games literários e atividades de leitura e escrita usando os equipamentos digitais, entre outras.
Sobre Benita Prieto
Uma artista da palavra que estudou Engenharia Eletrônica, Teatro e fez especializações em Literatura Infantil e Juvenil e em Leitura: Teoria e Práticas. Trabalha como Contadora de Histórias do Grupo Morandubetá, desde 1991, com mais de 2000 apresentações por todo o Brasil e vários países. Formou mais de 20 grupos de contadores de histórias e agentes de leitura.
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Como Produtora Cultural criou feiras de livros, visitas guiadas a espaços culturais, espetáculos de narração de histórias, eventos de literatura, podendo destacar o Simpósio Internacional de Contadores de Histórias promovido pelo SESC Rio, desde 2002. Também é escritora.
Dedica-se a promoção de leitura no meio digital desde 2011. Criadora do projeto Codex Clube. Ganhou fomento da Prefeitura para as oficinas Leitura e Hiperleitura no mundo digital em 2015 e Leitura Digital, Leitura sem Fronteiras em 2016.
Para mais informações, entre em contato pelo telefone (021) 9 9621-5851 ou pelo email contato@codexclube.com
Imagens: Divulgação/Arquivo Pessoal