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Psicologia Infantil: A importância da presença dos pais

Gosto de escrever esses textos em uma linguagem acessível, levando um pouco de conhecimento sobre Psicologia para o público, pois acredito que cabe aos profissionais da ciência divulgar esse conhecimento para além do meio acadêmico, para informar a sociedade a respeito dos benefícios da Psicologia, e esclarecer muitos aspectos ainda obscuros.

Psicologia infantil é sempre um tema muito rico e complexo, há muito a ser abordado.

Hoje, gostaria de falar um pouco sobre a participação dos pais durante o tratamento desenvolvido na clínica com a criança.

Tanto a teoria quanto a experiência clínica apontam a importância dos pais no tratamento da criança, onde estes são convidados a participar ativamente desse processo, redescobrindo novas maneiras de viver a dinâmica familiar.

Por outro lado, o desenvolvimento do processo terapêutico apresenta grandes dificuldades quando os pais se recusam a se envolver, a se implicar no processo. O desenvolvimento da criança está diretamente relacionado aos pais. A criança é um sujeito ainda em constituição. Não podemos pensar em um acompanhamento efetivo na psicologia infantil sem a presença e participação dos pais.  

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Quando falo em presença e participação, me refiro no sentindo mais amplo das palavras. Vai além da presença física nas sessões quando solicitada. Requer comprometimento com o processo, desde não faltar às sessões, não atrasar, não interromper o tratamento, até manter abertura diante das intervenções do terapeuta e manter uma relação de confiança com ele; observar atentamente as necessidades da criança, ao que ela diz e demonstra, e aceitação diante das mudanças do filho.

Embora o tratamento seja da criança, e é com ela que o terapeuta trabalha, este processo pode causar angústia nos pais, pois as mudanças vivenciadas pelo filho alteram a dinâmica familiar, o que implica que eles também terão que reavaliar seus papéis.

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O objetivo é buscar a autonomia da criança, para isso é preciso que os pais permitam que ela se desenvolva, que vá adquirindo e reconhecendo suas próprias habilidades, autoconfiança, o que não pode ser confundido com permitir que a criança faça tudo o que tenha vontade.

A autonomia diz respeito ao mundo interno da criança, e ela vai precisar justamente dos seus responsáveis como referência nesta construção. Isso mostra que a terapia não ocorre somente dentro do consultório. Tudo o que é feito é levado para a vida, e os pais ou cuidadores tem participação ativa e indispensável no dia a dia dos filhos.

Sobre o autor

Danielle Navas Munoz

Graduada em Psicologia pela Universidade Metodista de São Paulo. Especialista em Psicopedagogia, pela mesma instituição. Especialista em Psicanálise pela Faculdade de Medicina do ABC. Oito anos de experiência em Psicologia Clínica, e seis anos atuando como Psicóloga Educacional.

Consultórios: Rua das Giestas, 1280 – Vila Bela, São Paulo/ Rua Francisco Pugliesi, 162A - Jd. Rizzo, São Paulo
Telefone: 11 99281 7514
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- Atendimento psicológico para crianças, adolescentes e adultos.