Carl Gustav Jung foi discípulo de Sigmund Freud, médico psiquiatra e formador da Psicoterapia Junguiana.
A Psicoterapia Junguiana utiliza vários conceitos complementares, dentre eles os Arquétipos e os Símbolos. Jung desenvolveu algumas teorias que vão além das de Freud como os Arquétipos, Complexos, Inconsciente Individual, Inconsciente Coletivo, Sincronicidade, dentre outros.
Jung estabelece quatro etapas para sua terapia, sendo elas:
A Confissão
Nesta primeira etapa, o paciente pode revelar aquilo que está lhe causando angústia, tudo o que está oculto dentro de si e que lhe causa sofrimento.
O esclarecimento
Aqui nesta segunda etapa, o paciente começa a perceber e reconhecer suas angústias, descobrindo o que antes não lhe vinha de forma tão clara para consciência. Com o entendimento do oculto através dos insights, o paciente começa a perceber suas potencialidades e com isso, novas formas de lidar com suas emoções.
Processo de Educação
Neste terceiro processo, o indivíduo começa a agir, entrando em contato com os fatores que desencadearam seu sofrimento. Através da determinação do paciente em lidar com suas questões, é iniciado assim, uma preparação consciente para assumir uma nova postura perante a vida e os riscos.
É nesta parte que o indivíduo começa a direcionar sua energia psíquica para o Ego, fazendo o inconsciente cooperar com a consciência, proporcionando o crescimento e o desenvolvimento do paciente.
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O Processo de Transformação envolve uma mudança de atitude do Ego em relação ao inconsciente, ou seja, uma etapa depende da outra para que isso aconteça, sendo assim, sem a Confissão, não se é possível ter o Esclarecimento, sem o Esclarecimento não há o processo de Educação, e sem o processo de Educação não há mudança na hora de assumir uma nova postura na qual ocorrerá a Transformação.
A Transformação resultante do confronto entre os complexos, as mudanças de atitudes e de posturas junto a fé do paciente e o “querer” mudar, irão gerir um processo de cura.