Olá, amigos do Eu sem Fronteiras! É um prazer escrever novamente para vocês. Hoje vou falar sobre um dos grandes erros que cometemos como seres humanos e imperfeitos que somos, a “destruição do outro” ou “do que o outro representa” ou “da sua obra”.
Em um mundo de tanta competitividade, de valorização do ego, de autoestima elevada e de fascinação, podemos a qualquer momento sermos envolvidos pelo nosso próprio ego. Podemos crescer, melhorar na vida, aprender coisas novas, melhorar intelectualmente, e sempre termos quem nos elogie e nos impulsione para sempre querer mais. Até aqui tudo bem, faz parte da nossa caminhada a evolução em todos os sentidos da palavra. O problema é quando o ego nos domina, quando não conseguimos mais ver nada além do nosso próprio umbigo e não aceitamos mais nada, nem ninguém que não satisfaça essa idealização própria de heroísmo e perfeccionismo.
No auge desta dominação do ego não enxergamos. Qualquer coisa que não aconteça exatamente do jeito que gostaríamos nos toca profundamente ao ponto de fazermos de tudo, qualquer coisa, para reverter essa situação. Afinal, se eu sou tão bom e tão excelente, como algo que eu faço ou quero pode não ser perfeito?
E assim vamos esquecendo e deixando para trás o nosso inconsciente, o nosso verdadeiro ser, que busca sempre a luz para nos transformar em seres humanos melhores. O objetivo da vida é diminuir o ego e não fazer com que ele cresça.
Quando chegamos a esse ponto, não pensamos. Tudo que considerarmos pedra no caminho será destruído, seja uma obra, uma pessoa ou uma filosofia. Tudo que nos impeça de nos valorizarmos mais e de valorizar os que nos apoiam será varrido da nossa frente, sem empatia e sem medir as consequências.
No limite, podemos chegar a agressão, a destruição física e psicológica de pessoas que não tem a ver com os nossos problemas, mas que não percebemos. Passamos a não resolver a situação de forma direta e objetiva, não conseguimos simplesmente deixar o que não nos serve mais e seguir o nosso caminho. Temos que destruir para poder “construir” o nosso novo perfeito.
Mas a que custo? Quais são as consequências da destruição e do envolvimento de terceiros em nossas questões pessoais, emocionais ou mesmo profissionais?
No futuro, talvez, possamos enxergar e ver a quantidade de mal que fizemos. No futuro, talvez, possamos medir os corações destruídos, o tanto de pessoas que machucamos e/ou deixamos de ajudar, os erros cometidos. E que bom se isso acontecer e o arrependimento tomar conta, teremos evoluído e aprendido com a lição.
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Avalie-se! Olhe para dentro do seu coração, veja se é o ego quem comanda a sua vida, veja se não está focado apenas em seus interesses e colocando a sua verdade como única e exclusiva. Olhe para dentro do seu coração e perceba se é o amor que o está motivando para suas ações e se tudo o que está fazendo para os outros, você também gostaria que estivessem fazendo para você.
Somos imperfeitos, às vezes nos perdemos. E nunca é tarde para voltar atrás e reconstruir o que destruímos.
Vamos focar em nós e no amor, vamos focar no próximo e no bem. O mundo precisa de coisas boas, de paz, de pensamentos e ações positivas, só assim poderemos conquistar uma vida plena, saudável e feliz.
Um grande beijo e até a próxima.