Profunda sensação de vazio e isolamento. A solidão é mal vista e as pessoas correm dela como o diabo foge da cruz. Entretanto, ela pode ser algo positivo e tornar-se um caminho para o autoconhecimento. Com o isolamento da solidão, você coloca seus sentimentos e pensamentos em ordem, expulsando o que faz mal e se aproximando do que é bom.
A literatura e o cinema trazem várias histórias a cerca do tema. O best seller “Comer, Rezar, Amar”, de Elizabeth Gilbert adaptado para o cinema é um bom exemplo de como a solidão pode ser benéfica. A versão cinematográfica ilustra a história de Elizabeth que pede demissão para viajar pelo mundo. A escolha dos destinos: Itália (arte do prazer), Índia e Indonésia (arte da devoção) e Bali (arte de equilibrar os prazeres mundanos e a espiritualidade). Elizabeth estudou gastronomia, aprendeu falar italiano e comeu bem. Foi discípula de uma guru indiana, de um velho xamã e se apaixonou.
A protagonista abandonou sua zona de conforto e encontrou sua essência. Você não precisa viajar o mundo para conquistar autoconhecimento. A sua jornada pode ser feita onde você mora. Aproveite seus momentos de folga para ficar a sós, sem celular e computador. Concentre-se apenas em seus sentimentos e pensamentos, tente identificá-los, entendê-los e tenha coragem de jogar fora o que não presta. Se você está em busca do seu eu verdadeiro e não sabe por onde começar, inspire-se nessas frases:
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“Há momentos que temos de procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão”.
“Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados”.
Você está nesse processo de autoconhecimento? Divida conosco sua experiência.
Texto escrito por Sumaia Santana da Equipe Eu Sem Fronteiras.