Lembro da minha infância pobre, sem brinquedos, sem dia das crianças, nem festa de aniversário. Sem carinho, elogios ou palavras de incentivo. Não lembro de ter sido abraçada pelo meu pai, nem pela minha mãe.
Uma lágrima teimosa e ousada escorre pelo rosto. Sim, teimosa. Porque essa pessoa tornou-se tão “seca” que para a lágrima molhar seu rosto, venceu uma briga interna de que não é preciso se emocionar pelas lembranças duras da infância. E ousada porque havia muito tempo que nenhuma lágrima escorria pela face com marcas da dor, ousadia essa que logo foi contida pela própria mão que a secou e continuou a falar: “O que eu lembro muito é do meu pai fazendo bullying comigo, isso eu lembro quase todos os dias. As palavras dele me machucavam por dentro, doía muito, mas eu não podia falar nada, não podia fazer nada, é o meu pai”.
Logo imagina-se o quanto essa pessoa sofreu e ainda sofre carregando essas lembranças da infância. Tornou-se sem voz, amargurada, com dificuldades de dar ou receber afeto, sem sonhos.
Essas lembranças podem ser apagadas? Não! Estão sendo ressignificadas, por meio da Cinesiologia Quântica. Aos poucos deixam de ter a super importância que ela lhes dava. O passado começa a ficar no passado e diminui sua influência sobre o momento presente e futuro. O perdão é fundamental para haver a libertação do passado, se perdoar, perdoar o pai, mãe e todos os envolvidos direta ou indiretamente.
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É gratificante vê-la sorrir, começar a sonhar, abraçar e se permitir ser abraçada.
Se você se identificou com esta história ou conhece alguém que passou por algo parecido, saiba que a Cinesiologia pode ajudar a se libertar desta dor.