Quando você julga, quem se torna prisioneiro é você. Sim, você se torna refém dos seus próprios julgamentos, torna-se refém dos limites impostos, refém dos preconceitos estabelecidos. Você se torna prisioneiro do certo e do errado.
Como isso ocorre? Muito simples: imagine que você entenda como errada determinada situação. Uma situação, por exemplo, em que seu vizinho tenha um comportamento específico diante de uma circunstância. Você o julga como alguém que está agindo totalmente errado. OK, essa é a sua opinião. Agora entenda: caso você se encontre em situação exatamente igual ou semelhante, você não se permitirá agir dessa forma. Você já colocou os limites previamente nas ações dele e nas suas ações.
No caso, você o julga, mas ao mesmo tempo coloca limites em você próprio. Sim, é certo que devemos agir de acordo com nossos princípios e valores que entendemos como corretos e sobre isso não há dúvidas. A questão é que, muitas vezes, o que julgamos como certo ou errado talvez não seja tão certo ou tão errado assim.
Na grande maioria das vezes, não temos a visão do todo, a visão completa de todas as circunstâncias e já saímos julgando. Então, não poucas vezes, a vida poderá nos trazer circunstâncias semelhantes àquelas que muito julgamos e, portanto, teremos de saber como lidar com elas. E aí entram os limites impostos a nós mesmos dos nossos julgamentos. Nesse momento, então, é importante a reflexão para que nos tornemos menos julgadores e mais compreensivos, mais flexíveis e mais tolerantes em relação aos erros alheios. Por que, afinal de contas, quem nunca errou?
Você também pode gostar
Não deixe seus julgamentos aprisionarem você. Seja mais flexível e se torne cada vez mais livre para expressar seus verdadeiros valores de amor e compaixão que fazem parte de sua essência! Seja mais compreensivo com os erros alheios e com seus próprios erros, pois só assim alcançaremos uma convivência mais pacífica e livre.