Hã? Você deve estar se perguntando: como assim?
Quando marcamos de encontrar alguma pessoa que nos é especial, você faz algum ritual?
Por exemplo, você procura usar uma roupa que você se sente bem, passar perfume, fazer uma maquiagem ou algo do gênero?
Isso é um ritual… E para aqueles que já leram o livro “O Pequeno Príncipe”, você se recorda do que a raposa diz para o principezinho?
Veja logo abaixo o trecho do Livro:
A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:
– Por favor… Cativa-me! – disse ela.
– Eu até gostaria – disse o principezinho -, mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
– A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa.
Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
– O que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe.
– É preciso ser paciente – respondeu a raposa.
Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. E te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto…
No dia seguinte o príncipe voltou.
– Teria sido melhor se voltasses à mesma hora – disse a raposa.
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração… É preciso que haja um ritual.
– Que é um “ritual”? – perguntou o principezinho.
– É uma coisa muito esquecida também – disse a raposa.
É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, adoram um ritual. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira é então o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem em qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu nunca teria férias!”.
Então, agora te pergunto, novamente, você faz algum ritual para se encontrar com você?
Antigamente eu acreditava que o fato de tirar um tempo para ler um livro, brincar com o meu filho de 4 patas era o meu momento.
Que engano!
O meu momento é MEU! É um encontro meu, comigo mesma…
Sem regras, sem “coisas a fazer”…
É o momento que eu me permito me sentir, que eu chamo o meu mestre interior e abro espaço para a minha intuição, para o meu coração.
E como tem sido INCRÍVEL!
E você? Se permite fazer isso?
Quantos encontros você já teve com você na última semana? E no último mês?
Na era da informação, ter um tempo para se encontrar e se conectar virou algo raro e de difícil realização.
Por isso, proponho um desafio!
Quanto tempo do seu dia você pode dedicar para se encontrar com você?
1 minuto? 5 minutos?
Comece com pequenos passos, passos bem realistas. Conforme você for se adaptando com esta nova rotina e aprendendo a gostar deste encontro, você pode aumentar este tempo. ?
Qual o horário do dia você fará isso?
Para que algo novo possa realmente ser feito, temos que marcar um compromisso, primeiro com nós mesmos!
Depois, este compromisso deve ser compartilhado com uma ou mais pessoas que te ajudarão, que te darão forças e motivos para seguir em frente.
Você também pode gostar
Por isso, com quem você compartilhará esse compromisso que está assumindo agora?
Eu estou aqui! Se quiser, pode compartilhar comigo!
Vou amar ser sua parceira de jornada e não se esqueça de me contar como tem sido!