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Quem é o seu guia: Ego ou virtude?

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Definitivamente, viver não é uma coisa fácil. Nós temos a necessidade de nos desligarmos do mundo algumas vezes, e cada um consegue fazer isso da sua própria maneira. Segundo estudos recentes, a agricultura foi desenvolvida não com o objetivo primordial do cultivo dos alimentos, mas sim para a produção de bebidas alcoólicas. Não que essa seja uma maneira recomendável de conseguir lidar melhor com os problemas, mas serve para ilustrar que desde os primórdios, na prática, o homem não vive somente de pão e água. E olha que antigamente não se sabia ainda o significado do termo “estresse”.

De uma forma ou de outra, todos nós temos de buscar uma motivação para continuar vivendo. Para isso, o ser humano necessita de um rumo que dê um significado para a sua existência.

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O sentido da vida pode ser inspirado pelo ego, este que busca incessantemente saciar cada um de nossos prazeres. Segundo essa lógica, vale mais uma vivência intensa que dure 40 anos do que uma vida moderada com uma longevidade maior. Neste caso, não existe o certo. Para quem acompanha e gosta de literatura, a obra O retrato de Dorian Gray, do autor inglês Oscar Wilde, retrata uma vida guiada justamente pelo ego, só que com a particularidade que o personagem não envelhece, possibilitando um prolongamento da sua vida dedicada aos prazeres carnais e materiais.

Uma outra filosofia que pode nos oferecer uma perseverança em lutar pela sobrevivência dia a dia é a virtude. O sentimento de que você é muito além do que um corpo físico, que pode promover mudanças e impactar diretamente aos seus semelhantes é também uma forma de guia para a vida. Mentes inspiradoras como Mahatma Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier, entre outros nomes foram exemplos de percepções de que embora a vida tenha um início, meio e fim, gestos memoráveis ficam para sempre como grandes gestos para as próximas gerações.

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Fazer a diferença muitas vezes está ligada a alguma crença religiosa, principalmente pela ideia de que há uma existência após a morte. O pensamento judaico-cristão fortalece muito esse dogma, quando atribui uma “recompensa” a bondade com uma vida eterna sem sofrimentos. Mas isso não é uma regra. Com ou sem vida após a morte, as nossas escolhas podem nos fazer vivermos para sempre, mesmo que não necessariamente numa escala global, mas nas lembranças das pessoas em que nossos atos fizeram com que deixássemos saudade.


  • Artigo escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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