Autoconhecimento Comportamento

Quem espera….nunca alcança

Mulher olhando pela janela, sentada em uma poltrona e com um livro semi-aberto na mão.
Image Source de Photo Images/ Canva Pro
Escrito por Andrea Pavlo

Conectar-se consigo mesmo, com a natureza e com a própria alma, pode trazer cura. Aprenda a fazer isso com Andrea Pavlovitsch Rodrigues Teixeira.

Existem músicas e músicas. Algumas contem verdades universais que ajudam as pessoas a se desenvolverem. Outras, como “deixa a vida me levar, vida leva eu” fazem um desserviço. Sim, às vezes precisamos entrar no fluxo da vida e entender que precisamos esperar, mas, na maioria das vezes, isso não é verdade.

Estou passando por (mais) uma grande mudança e sei o que precisei fazer para chegar até aqui. Horas e horas de trabalho duro. Não, não estou falando do trabalho que faço em horário comercial (mais ou menos, né), não. Não estou falando das horas de conteúdos, textos, palestras, cursos e, principalmente, atendimentos de tarots e mentoria. Estou falando de outro tipo de trabalho muito, muito mais trabalhoso.

Um dia, num treinamento, depois de ter passado por várias vivências, eu entendi: ah, o trabalho para conquistar qualquer coisa é primordialmente interno. Legal! Uma fichona caiu. Não, não adianta só gastar todo o seu tempo em mais horas extras ou sacrificar fins de semana. Entendo, eu faço isso às vezes. Mas o que estou falando é sobre te pegar pela camisa, te empurrar para dentro de um quarto e ficar ali, frente a frente com você mesma.

No meu caso, eu levo minhas cartas de tarot como aliadas, como uma ferramenta para entender os “por quês”. Por que não estou prosperando? Por que ainda estou doente? Por que tive mais uma decepção amorosa? E, principalmente, o que eu fiz para contribuir para tudo isso.

E a resposta sempre veio. Não em forma de borboletas, mas sim de choro, muito choro. Voltas e mais voltas ao passado e processos verdadeiramente catárticos que poucos tem coragem de entrar. Ontem, por exemplo, decidi perguntar para o meu oráculo das deusas: como posso melhorar os sintomas do meu climatério? Eu estava sangrando há um mês, depois de tentar um tipo de terapêutica e parecia que não ia parar nunca. Tirei três cartas a saber:

Mulher em cima da cama, tirando cartas de tarot
Luca Paul Droß de capturenow/ Canva Pro

Minerva me contou que estava presa a crenças. Possivelmente crenças sobre o que iria acontecer num outro assunto, nada a ver com os sintomas. A segunda carta me trouxe a maior das percepções: Blodeuweed – traição. Fiz o exercício e, em determinado momento, ela me falou “você está sangrando da dor de um corte que você fez na sua alma”, trazendo novamente o tal primeiro assunto à tona. Ali, naquele momento, soltei um grito agudo de dor profunda (ainda bem que expliquei para o marido que isso é normal).

Uma dor dilacerante que, possivelmente se não fosse vista, ficaria lá para sempre. Hoje, quando acordei, tinha realmente parado de sangrar. A terceira carta trouxe a percepção de Lakshimi — abundância. Minha fertilidade ainda existe e eu estou chorando por uma coisa que nem foi embora. E nunca vai. Se não produzir filhos, produzo riquezas como todo o conteúdo que eu passo para as minhas deusas.

É sobre isso. Sobre nossos processos internos. Somos seres totalmente conectados a uma natureza superior e é essa inteligência que nos conta tudo sobre nós mesmas. Onde estão as curas, as dores, os porquês. Sim, é tentador dizer que isso são só hormônios e, como me sugeriu fortemente uma médica, tirar seu útero (mesmo saudável) acabaria com os sintomas.

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As pessoas, a sociedade narcisista e que não confia no fluxo do feminino, nos leva para esse fundo de poço dos remédios e cirurgias. Mas a alma, essa alma só nós mesmas podemos curar. Dia após dia, com toda a paciência e autoamor do mundo.

Sobre o autor

Andrea Pavlo

Meu nome é Andrea Pavlo. E poder apresentar esse nome assim, parece fácil, mas não foi. Esse nome é fruto de muito autoconhecimento e autoanálise.

Fruto de duas faculdades e mais de mil horas de cursos, mentorias, vivencias e aprendizados. Fruto de muitos risos, muitas dores e muitos resultados. Sou uma espiritualista que aprendeu a servir. Servir ao outro com seus aprendizados. Apoiar mulheres a passarem por suas próprias dores.

Filha de pais narcisistas, passei a vida tentando entender a cabeça deles. Isso me ajudou a me apaixonar pela psicologia e por todas as ciências afins.

Filha de Iansã, devota de Santa Sara e neta da Dona Arlinda, trouxe uma
mediunidade temperada com clarividência, sonhos premonitórios e um dom de ler o inconsciente coletivo e pessoal. Dom que eu uso justamente para servir.

Apaixonada pela beleza da arte, da decoração e da moda, adoro transitar nesses pequenos grandes universos cheios de simbologias. Amante dos ensinamentos de Carl G Jung e seu entendimento do mundo, dos arquétipos milenares do tarot e por todas as formas de mistérios ocultos e especiais que considero o tempero especial da realidade.

Tentando manter os pés sempre no chão, o peso equilibrado e o humor em dia, esses são meus desafios eternos. Desafios que eu encaro com força e muita criatividade, além de uma xícara de café quente e um pão de queijo saindo do forno.

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