Convivendo

Quem trabalha com paixão pode mudar o mundo

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Exemplos de pessoas que fazem aquilo que amam podem não estar visíveis em uma placa ou estampados na revista e aparecer na TV. Fazer aquilo que ama é mágico, é estrondoso.

Olhos castanhos de jabuticaba, cabelo comprido de princesa mesmo, e corpo de sereia. Ela é linda por dentro e por fora. Humana e talentosa, mas o que mais chama atenção para essa pessoa é sua vontade de contribuir para a sociedade, deixando as pessoas bem informadas, fazendo o bem e, claro, espalhando amor.

Acredito que tudo que for feito com paixão é mais intenso e verdadeiro. O mundo, hoje em dia, é perigoso, no entanto as palavras têm o poder de mudar o mundo” – Luiza Adorna, jornalista

Por isso, vale valorizar pessoas comuns, talentosas e apaixonadas pela vida que podem mudar o seu meio e, quem sabe, ainda fazer a mudança no mundo jornalístico. Conversamos com Luiza Adorna, uma jornalista recém-formada de 21 anos, cheia de sonhos. Ela nasceu em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul e nos falou sobre paixão, jornalismo e sobre fazer o que se ama, e ainda explicou-nos sobre o jornalismo rural, um gênero meio esquecido no meio jornalístico.

Abaixo confira a entrevista com a jornalista:

Eu sem Fronteiras – Como foi a escolha pelo jornalismo?

Luiza Adorna – Na verdade, o jornalismo me escolheu. Cresci brincando de apresentar telejornais, lendo livros e escrevendo em diários.  

ESF – O esperado (faculdade) chegou ao encontro da felicidade?

Luiza Adorna – Passar no vestibular de jornalismo foi uma realização especial. Não faria outro curso. Em 2011 pude dar início ao meu sonho: ser jornalista.

ESF – Como foi à ideia da escrita e do lançamento do livro?
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Luiza Adorna – Entrei na faculdade dizendo que gostaria de publicar um livro, antes de me formar. E, realmente, aconteceu. Meu segundo maior sonho (escrever um livro), aconteceu antes mesmo do primeiro (ser jornalista). O tempo foi passando e eu achava que não daria tempo. Então, veio à monografia. O trabalho que muitos julgam cansativo e chato foi, para mim, muito especial. Reuni jornalismo e meio rural em um trabalho e isso me fez muito feliz. Então, minha amiga Angélica Weise, como um anjo, tornou meu segundo sonho realidade. Me passou o contato da editora em que ela também publicou seu trabalho final. Mandei o documento e foi aceito. Lancei meu livro uma semana antes de subir ao palco para buscar meu diploma. Deus é muito bom.

ESF – Por que o jornalismo rural?

Luiza Adorna – Como disse, sempre escrevi e li muito. Enquanto lia romances e escrevia em diários, estava esperando meu pai colher o arroz que eu levaria, de trator, até os silos de armazenamento. Cresci no campo. Caso não amasse tanto o jornalismo, provavelmente, continuaria com meus pais no meio das lavouras. Amo o meio rural, mas amo ainda mais servir à sociedade, por meio do jornalismo.

ESF – O que você acredita que precisa melhorar no jornalismo em geral?

Luiza Adorna – Profissionais mais apaixonados. Falta amor na maioria das profissões. Acredito que tudo que for feito com paixão é mais correto, intenso e verdadeiro. O mundo, hoje em dia, é perigoso. E, as palavras têm o poder de mudar o mundo. Se os profissionais que trabalham com as palavras não cuidarem, eles podem comprometer o conteúdo que chega até a casa das pessoas. Quando fecho os olhos e penso em um mundo melhor, imagino mais amor em tudo que enxergar.  

ESF – Quais seus planos?

Luiza Adorna – Continuar apaixonada pelo que faço. Enquanto for assim, as coisas vão ir acontecendo, naturalmente. Mas, se for para falar em desejos mais intensos, sonho em trabalhar no Globo Rural. Mas, sei que onde estiver, posso ir mudando o mundo, aos poucos, através do jornalismo.

ESF – Você acha que o jornalismo rural, é um gênero deixado de lado na mídia atual?

Luiza Adorna – Não apenas o jornalismo rural, como os agricultores. Por isso, encontro no jornalismo rural uma forma de priorizar minhas paixões e produzir conteúdo sobre e para quem, muitas vezes, é esquecido.

ESF – Como uma vida apaixonada pode resultar em um trabalho completo?

Luiza Adorna – Por quem faz com amor não se preocupa com horário, dinheiro ou gratificações. Você deve se dedicar ao que faz por amor e não por interesse. Dinheiro é uma consequência essencial para a sobrevivência. Mas, nunca deve ser o mais importante.

ESF –  A Paixão ajuda?

Luiza Adorna – Sim. A paixão faz tudo ficar melhor e mais completo.

ESF Acredita que profissionais apaixonados pelo que fazem podem fazer a diferença no mercado de trabalho?

Luiza Adorna – Com certeza. Não só no mercado de trabalho, mas como seres humanos. O universo recompensa, protege e ajuda quem faz as coisas por amor.

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ESF – Fique à vontade para escrever algo:

Luiza Adorna – Espero que, com meu livro, possa colaborar para a sociedade e para futuros pesquisadores que irão abordar o Jornalismo Rural. Essa área é ainda pouco abordada e sou muito feliz por ter produzido algo que pode ajudar essa área científica. Além disso, hoje, me sinto realizada por já ter atingido os meus dois maiores sonhos.


  • Entrevista concedida à Angélica Weise da Equipe Eu Sem Fronteiras

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