Cada ser e elemento da Criação contém uma Infinita Presença! Nessa Infinitude estão encapsulados o passado, presente e futuro de cada um de nós. Quando em nossa inconsciência e identificação com a matéria esquecemos dessa Presença, que vive em nós sem tempo e espaço, ficamos aprisionados ao ilusório e conceitual, de onde advém os julgamentos e crenças.
Essa Infinita Presença, que nos habita, traz inúmeras possibilidades e nos dota de imenso Poder!
Apesar dele existir dentro de nós, o ignoramos, pois nos rendemos ao que nos enfraquece, deixamos de ser reais para viver na ilusão de se enquadrar ao julgamento alheio e aos modelos padronizados do mundo da matéria, enfim, deixarmos de SER quem realmente somos e nos perdemos!
*SER: simplicidade e essencial!
Por meio das vivências e experiências, temos oportunidades de reconhecer nossa Infinitude, porém, precisamos deixar o SER se expressar.
Parar de permitir que o que é finito, mutável e passageiro, como regras, condicionamentos, padrões impostos, apegos, manipulações, julgamentos, medos, ilusões e distorções, impeçam de reconhecermos o Infinito que há em nós e nossa Verdade!
Viver é um ato revolucionário de se libertar de tudo o que impede de sermos verdadeiros e reais!
A verdadeira revolução é interna e, por meio da dualidade do mundo físico, é exercido o nosso poder e desenvolvida a nossa força interior.
Podemos nos expandir por meio dos opostos, como alegria e tristeza; bem e mal; dia e noite; riqueza e pobreza; saúde e doença; paz e guerra; amor e ódio; sabedoria e ignorância; tudo e nada; princípio e fim; e vida e morte.
*O não julgamento:
Para nos movimentar pelos opostos do mundo dual, com consciência e sabedoria, precisamos buscar unir Luz e sombra; justiça com misericórdia; amor com sabedoria; silêncio com percepção e, com isso, desenvolver a conduta de não julgar a fim de sermos mais íntegros.
*O que é não julgar?
A existência é efêmera, porém, tudo que existe integra um plano impermanente, no qual cada ser e elemento da criação fazem parte de um movimento contínuo.
Em tudo e todos, esse movimento é processado pela Energia que dá vida.
Essa energia, que se expressa por meio da existência, se expande ou estagna conforme o grau de Consciência e Vibração.
Quanto mais consciência mais Força, Liberdade, Compreensão, Vida, Alegria, Amor e Sabedoria. Nesse estado, nossa visão interna aumenta e deixamos de viver julgando os outros e a existência.
O ato de julgar revela que estamos presos a conceitos duais, como certo e errado, e não a verdade que existe dentro de cada ser.
Conceitos podem mudar com o passar do tempo, além disso, julgar sem conhecer a realidade de cada ser é algo que só limita a compreensão da realidade.
A justiça só é justa quando anda de mãos dadas com a misericórdia, ou seja, é preciso entender que há maldade na pessoa boa e bondade na pessoa má.
*Por que não julgar?
Existem várias razões que nos levam a perceber como julgar pode ser uma atitude infrutífera e até imatura.
Razões para cultivar a conduta do não julgamento:
– As pessoas mudam e podem melhorar ou piorar, de acordo com suas respostas à demanda das experiências.
– Cada um vê a existência por meio da perspectiva e do ângulo em que se encontra.
– A Vida e a Natureza têm as suas próprias Leis que, por vezes, fogem da nossa compreensão.
– Quem gosta de julgar é o ego, que tem a tendência a criticar e a manipular.
– A Alma enxerga a Luz de cada Ser, e isso é expressão de uma verdadeira espiritualidade.
*Refletir é diferente de julgar
Quando refletimos e analisamos sob a perspectiva do que está além do ego, paramos de julgar os que pensam e agem diferente de nós, e de viver sempre em conflito com o próximo.
Percebemos que cada um age conforme seu grau de consciência e desenvolvimento interno. Se podemos interferir positivamente para o crescimento alheio, fazemos isso com inteligência, caso contrário, é melhor nos afastarmos ou mantermos a neutralidade.
*Sejamos como as crianças e os animais
Aprendamos com as crianças e os animais, que apenas observam, experimentam, aprendem com a vida e vivem a existência com mais naturalidade, alegria e leveza.
Eles não vivem aprisionados em teorias e conceitos que são usados para julgar, condenar e discriminar causando guerras, preconceitos e desagregação entre os seres humanos.
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Fique agora com a mensagem, em vídeo, de Flavio Siqueira, que nos recorda da importância de sermos como as crianças e os animais.
*Viva a Vida e deixe de julgá-la!
Já dizia o dramaturgo e cineasta francês, Marcel Pagnol:
“A razão pela qual algumas pessoas acham tão difícil serem felizes é porque estão sempre a julgar o passado melhor do que foi, o presente pior do que é e o futuro melhor do que será.”
Em suma: Pare de julgar a vida e viva-a!