A reciclagem de resíduos sólidos (lixo) é feita por meio de um conjunto de técnicas de reaproveitamento de materiais descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo como matéria-prima para2805 a fabricação de novos produtos. É uma opção vantajosa ambiental e socialmente: reduz o consumo de recursos naturais, diminui o volume de lixo nos lixões, emprega milhares de pessoas, entre outros benefícios.
Pesquisa feita pela associação Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre) aponta que em dezembro de 2018 apenas 22% das prefeituras do Brasil tinham algum tipo de coleta seletiva. Porém o sistema não cobre todo o território desses municípios nem todos os materiais possíveis de serem reciclados. Ou seja, mesmo com a política nacional de resíduos sólidos, aprovada em 2010, que inclui a implantação dos programas de coleta seletiva pelas prefeituras, estamos caminhando muito devagar nessa questão socioambiental.
Segundo estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que chega até os oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a mais de 60 aviões Boeing 747 pousando por dia nos mares e oceanos. Nesse ritmo, até 2030 encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km², se nenhuma mudança acontecer na nossa relação com esses materiais.
Quanto mais desenvolvido o país ou mais alta é a classe social, menor é a proporção de resíduos orgânicos compostáveis e maior a de recicláveis do lixo coletado.
É claro que lixo dentro de casa incomoda, fica feio, causa mau cheiro, atrai bichos e pode trazer problemas de saúde. Porém muitas pessoas acham que quando tiram o lixo de sua casa, colocam na rua e o sistema de coleta do seu município recolhe, parece que tudo foi resolvido, independentemente de qual destino terá esse lixo.
De acordo com um estudo publicado pela revista científica norte-americana “Science”, o plástico é responsável pela morte de 100 mil animais marinhos a cada ano e até 2050 haverá mais plástico nos oceanos do que peixes.
Quando a população não pratica o consumo consciente, se “livra” da grande quantidade de lixo que produziu – sem fazer a separação do que é reciclável –, colocando-o na rua para ser coletado pelo órgão público responsável, e o órgão público por sua vez se “livra” de qualquer forma com lixões irregulares e sem a devida reciclagem, isso está afetando direta e indiretamente muitos seres, inclusive matando milhares de animais marinhos.
Assim como é extremamente importante fazer a reciclagem do lixo material, para que sua matéria-prima volte a ter uma funcionalidade e não se torne um problema, também é necessário reciclar e ressignificar as emoções.
Emoções, palavras e ações “tóxicas” também matam
A raiva que você sente pelo chefe ou colegas de trabalho mata a harmonia no ambiente de trabalho, podendo até contaminar o trânsito no seu de volta para casa e também sua própria casa. O ódio direcionado às outras religiões, partidos políticos, times de futebol, entre outros grupos ou pessoas, enfraquece e até mata amizades, acaba com o convívio harmonioso e pode até mesmo matar fisicamente pessoas. A autodesvalorização ou ainda a desvalorização de quem está ao lado mata sonhos e a possibilidade de realizações na vida.
O tempo que o plástico leva para se decompor no meio ambiente é em média 400 anos. E aquela coleção de mágoas que você guarda da mãe, do pai, dos irmãos, ex-companheiro(a) ou atual, amigos, conhecidos e desconhecidos, quanto tempo levará para se decompor?
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O meio ambiente também agradece se você se conscientizar das suas emoções e reciclar, ressignificar as emoções “tóxicas” que você guarda a tanto tempo.
Transforme suas emoções, pensamentos, palavras e ações em matéria-prima para criar soluções, cooperação e bem-estar para a humanidade, enfim recicle-se, você só tem a ganhar. Há inúmeras técnicas que podem ajudá-lo nesse processo.
Eu, terapeuta Fátima Cardoso, trabalho com cinesiologia quântica e constelação sistêmica familiar, e essas técnicas vêm ajudando centenas de pessoas a reciclar suas emoções.