Dia 26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.
A hipertensão arterial é a doença crônica mais prevalente no mundo. Por ser uma doença silenciosa, o controle evita o aparecimento de complicações clínicas para que o indivíduo tenha uma boa qualidade de vida.
Hipertensão, Sal e Nutrição
Hipertensão arterial (HA) ou “pressão alta” é uma doença crônica, de natureza multifatorial e assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados. Caracteriza-se por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg.
Frequentemente está associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes mellitus.
De acordo com dados da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, a doença mantém associação independente com eventos como morte súbita, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica.
Associada ao diabetes, suas complicações (cardíacas, renais e cerebrais) têm impacto elevado na perda da produtividade do trabalho e da renda familiar. A Hipertensão mal controlada é responsável por metade das mortes por doenças cardiovasculares.
A Hipertensão mal controlada é responsável por metade das mortes por doenças cardiovasculares.
A hipertensão arterial é basicamente uma doença assintomática em estágio inicial e geralmente é diagnosticada somente quando as complicações aparecem, causando assim perda de qualidade de vida e aumentando a taxa de mortalidade.
A principal relevância da identificação e controle da HA reside na redução destas complicações que podem ser prevenidas com o uso de drogas anti-hipertensivas, alimentação adequada e mudanças no estilo de vida. Embora a aderência ao tratamento seja essencial é também um fator limitante para o real controle da doença.
No Brasil, HA atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos. A prevalência é mais elevada nos homens até os 50 anos, invertendo-se partir da 5ª década, e é duas vezes mais prevalente em indivíduos negros. No que se refere à Hereditariedade (quem tem pai ou mãe com hipertensão tem 30% de chances de se tornar hipertenso. Se a herança é bilateral, o risco da hipertensão aumenta para até 50%).
Atualmente, os fatores relacionados ao aumento da prevalência é o envelhecimento da população associado ao aumento na expectativa de vida, assim como aumento da obesidade e do sedentarismo, fatores ambientais, excesso de sal na dieta, estímulos psicoemocionais, entre outros, o que contribuiu para o desenvolvimento da doença.
O objetivo do tratamento dos pacientes hipertensos é manter os níveis de pressão arterial (PA) abaixo de 140/90mmHg e possivelmente em níveis de 130/85 mmHg, além de manter normalmente o estado nutricional. Para tal, o tratamento deve envolver três vertentes: tratamento farmacológico, mudanças no estilo de vida e tratamento dietético; em estágios mais avançados, a associação destes faz-se necessária.
Portanto, a melhor forma de prevenção e controle da hipertensão envolve inicialmente o tratamento não medicamentoso por meio de modificações no estilo de vida, medidas nutricionais e prática de atividades físicas, o que consiste em adotar uma alimentação saudável, evitar a obesidade, manter uma atividade física diária, evitar o excesso de alimentos gordurosos, de doces, de sal e de bebidas alcoólicas, reduzir o estresse e, especialmente, abandonar o fumo.
A nutrição e a importância da aceitação da dieta
A alimentação é reconhecida pela sua função vital para a sobrevivência humana e como condição essencial para a promoção, manutenção e recuperação da saúde dos indivíduos.
A alimentação não é composta só de nutrientes, mas sim de alimentos com características organolépticas como aroma, gosto, textura, cor e forma, além de serem fontes de prazer e trazerem significados culturais, comportamentais e afetivos.
Algumas patologias restringem o consumo de alguns alimentos que sempre foram ingeridos pelo paciente, isso faz com haja dificuldade na aceitação e consequentemente o novo cardápio passa a ser recusado.
Estudos têm mostrado que a utilização de dietas radicais resulta em abandono do tratamento.
Uma das medidas importantes para o tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial é a implementação de um Plano Alimentar Hipossódico, ou seja “pobre em sal”, sendo que o motivo da restrição de sódio está baseado no fato de que o volume de líquido retido pelo organismo relaciona-se à quantidade de sódio ingerida. Com isso, esses indivíduos sentem um bloqueio na aceitação da dieta.
É preciso que o nutricionista desenvolva, junto com o paciente em tratamento, estratégias para a redução da quantidade de sal na alimentação, capazes de contribuir para uma melhor qualidade de vida e longevidade, como a utilização de diferentes temperos, o uso de ervas aromáticas e outros instrumentos que ajudem a mascarar a falta do sal na alimentação.
As técnicas dietéticas e gastronômicas também são recursos que ajudam na aprovação do paciente-cliente; para tanto, a implantação da gastronomia na nutrição clinica é fundamental para a motivação da ingestão e reeducação alimentar dos indivíduos hipertensos.
Vários estudos têm mostrado que a utilização de dietas radicais resulta em abandono do tratamento. O controle da hipertensão por meio de medidas dietéticas específicas visa não apenas a redução dos níveis tensionais, mas também identificar os pacientes de risco nutricional, uma vez que o estado nutricional é resultado da relação entre o consumo de alimentos e suas necessidades; se cair na aceitação, ele perde peso e, se não aderir, leva as complicações da doença.
Desta forma, o consumo pode levar a ingestão de certos nutrientes que induzam respostas às vezes indesejáveis na pressão arterial e no sistema cardiovascular.
Os alimentos “de risco”, ricos em sódio, açúcares e gorduras saturadas, por exemplo, devem ser evitados, ao passo que os “de proteção”, ricos em fibras, cálcio, potássio e magnésio, estimulados para contribuir com a incorporação de hábitos alimentares permanentes.
O foco em apenas um único nutriente ou alimento tem perdido espaço para a análise do padrão alimentar do individuo, que permite uma visão mais ampla entre os nutrientes/alimentos pelo nutricionista. Sendo assim, o sucesso do tratamento da HA com medidas nutricionais dependerá da adoção de um plano alimentar saudável e sustentável.
O paladar se adapta à redução da quantidade de sal nos alimentos. Portanto, a diminuição gradativa do sal não afetará a percepção do sabor dos alimentos. O indivíduo deve experimentar os alimentos antes de adicionar mais sal, pois geralmente eles já têm sal adicionado na preparação.
O paladar se adapta à redução da quantidade de sal nos alimentos.
O hábito alimentar dos hipertensos deve incluir: redução da quantidade de sal na elaboração de alimentos; retirada do saleiro da mesa; restrição das fontes industrializadas de sal (molhos prontos, sopas em pó, embutidos, conservas, enlatados, congelados, defumados e salgados de pacote tipo snacks); uso restrito ou abolição de bebidas alcoólicas; preferência por temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, em substituição aos similares industrializados; redução de alimentos de alta densidade calórica, substituindo doces e derivados do açúcar por carboidratos complexos e frutas, diminuindo o consumo de bebidas açucaradas e dando preferência a adoçantes não calóricos; estimular o consumo de frango, peixe e a redução da ingestão de carne vermelha; inclusão de, pelo menos, cinco porções de frutas/verduras no plano alimentar diário, com ênfase em legumes ou frutas cítricas, cereais integrais; oleaginosas e opção por alimentos com reduzido teor de gordura, eliminando as gorduras hidrogenadas (“trans”) e preferindo as do tipo mono ou poli-insaturadas, presentes nas fontes de origem vegetal, exceto azeite de dendê e óleo de coco; ingestão adequada de cálcio pelo uso de produtos lácteos, de preferência, desnatados; busca de forma prazerosa e palatável de preparo dos alimentos: assados, crus e grelhados, plano alimentar que atenda às exigências de uma alimentação saudável, do controle do peso corporal, das preferências pessoais e do poder aquisitivo do indivíduo/família.
Nutrientes importantes e os benefícios na Pressão Arterial (PA)
Potássio, Cálcio e magnésio
A dieta com frutas, verduras e laticínios de baixo teor de gordura apresenta quantidades apreciáveis de cálcio, magnésio e potássio, proporcionando efeito favorável em relação à redução da pressão arterial e de acidente vascular cerebral. O cálcio é um mineral que exerce função hipotensão, contribuindo para diminuição dos níveis prescrições.
O magnésio é um potente inibidor da contração da musculatura do coração e participa da regulação da pressão arterial como um vasodilatador. No caso do leite, além de cálcio e potássio, ele ainda contém peptídeos bioativos que podem diminuir a PA. Existe benefício na redução da pressão arterial com o consumo de uma dieta variada e equilibrada.
Podem-se citar como fonte de cálcio: leite e derivados, vegetais, folhosos, sardinhas e salmão; como fontes de magnésio, temos: cereais integrais, leguminosas e vegetais folhosos verde escuros.
As dietas ricas em potássio devem ser incentivados, uma vez que aumentam os benefícios da dieta hipossódica. O potássio induz à queda da pressão arterial por meio do aumento da natriurese, “excreção de sódio”.
Além do efeito anti-hipertensivo, o potássio exerce ação protetora contra danos cardiovasculares e como medida auxiliar em pacientes submetidos à terapia com diuréticos.
A Organização Mundial da Saúde recomenda o aumento da ingestão de potássio a partir de alimentos para reduzir a pressão do sangue e o risco de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e doença cardíaca coronariana.
Para aumentar o consumo de potássio, introduza alimentos como feijão, ervilha, vegetais verde escuros, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja.
Alho
O alho possui inúmeros componentes bioativos, como a alicina (encontrada no alho cru) e a s-alil-cisteína (encontrada no alho processado) e podem auxiliar na diminuição da PA.
Café, Chá verde e Chocolate Amargo
O café e chá-verde, apesar de rico em cafeína, substância com efeito pressor agudo, contém politeness. No caso do chá-verde, as catequinas podem favorecer a redução da PA. No entanto, pela presença da cafeína nestas duas infusões, recomenda-se que o consumo não exceda quantidades baixa a moderadas para o café e baixas para o chá.
O consumo regular de produtos ricos em cacau, como o chocolate amargo, e acima de 70% de cacau também pode promover discreta redução da PA, devido às altas concentrações de polifenóis, que ajudam a aumentar a formação de óxido nítrico do endotélio, o que promove a vasodilatação e, consequentemente, pode diminuir a pressão sanguínea.
Fibras
As fibras solúveis são representadas por farelo de aveia, pectina (frutas) e gomas (aveia, cevada e leguminosas: feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha). As insolúveis, por celulose (trigo), hemicelulose (grãos) e lignina (hortaliças). A ingestão de fibras promove discreta diminuição da PA, destacando-se o beta glucagon, proveniente da aveia e da cevada.
Mudança do estilo de vida
A mudança do estilo de vida é uma atitude que deve ser estimulada em todos os pacientes hipertensos, durante toda a vida, independente dos níveis de pressão arterial. Há eficácia comprovada dos hábitos saudáveis na queda de valores pressóricos e na diminuição do risco para eventos cardiovasculares. Entre elas:
Consumo de sódio
O sódio é um nutriente necessário para a manutenção do volume de plasma ácido-base de transmissão, equilíbrio,dos impulsos nervosos e função celular normal. Em indivíduos saudáveis, quase 100% do sódio ingerido é absorvido durante a digestão, e a excreção urinária é o principal mecanismo para a manutenção do equilíbrio de sódio.
O sódio é um constituinte do sal, aproximadamente 40% da sua composição. Para cada nove gramas de sal ingerido, o corpo retém em média 1 litro de água. A ingestão excessiva de sódio tem sido correlacionada com elevação da PA. A população brasileira apresenta um padrão alimentar rico em sal, açúcar e gorduras.
O limite de consumo diário de sódio é de 2,0 g e está associado à diminuição da PA. No entanto, o consumo médio do brasileiro é de 11,4 g/dia, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e da pesquisa do VIGITEL de 2014 sobre o impacto da dieta rica em sódio que indica que apenas 15,5% das pessoas entrevistadas reconhecem conteúdo alto ou muito alto de sal nos alimentos.
Recomenda-se ingerir até 6g de NaCI/dia (sal de cozinha) correspondentes a 4 colheres de café rasas (4g) e 2g de sal presentes naturalmente nos alimentos. O consumo excessivo de sódio é um dos principais fatores de risco para a hipertensão e associa-se a eventos cardiovasculares e renais.
O Ministério da Saúde desde 2011 tem estabelecido metas nacionais para redução do teor de sódio junto as indústrias de alimentos.
De acordo com um estudo publicado no Journal of Nutrition, a adição de sal aumenta a agradabilidade e o consumo dos alimentos, além da energia, consequentemente promovendo passivamente o consumo excessivo de gordura, o que contribui para os hábitos inadequados e o ganho de peso.
Vale ressaltar que precisam estar mais atento à ingestão de sal o grupo de risco que envolve população negra, pessoas com mais de 65 anos de idade e portadores de diabetes, porque são mais sensíveis ao mecanismo de ação do sal.
O aumento no consumo de refeições fora do lar é um dos maiores obstáculos para a redução da quantidade de sódio na dieta dos hipertensos, além do alto teor de sal existente nos alimentos processados e nos alimentos preparados em restaurantes.
Assim, é necessário fazer um grande esforço para a mudança no estilo de vida e buscar novas opções em prol da saúde.
Agora conheça onde encontramos 1g de sal de cozinha
½ gomo de linguiça calabresa |
1 ½ unidade de salsicha |
4 fatias de mortadela |
5 fatias de queijo prato |
1 ½ unidade sardinha em lata |
4 unidades de azeitona |
¼ de tablete de caldo de carne/ galinha/ legumes concentrado |
01 colher de sopa de molho e soja |
De olho na Rotulagem Nutricional
A rotulagem dos alimentos é considerada uma importante ferramenta de saúde pública, pois permite que os consumidores tenham acesso às informações sobre as características básicas e propriedades nutricionais de um alimento dos alimentos, tais como: composição, valor nutricional, prazo de validade, origem e forma de conservação.
Deve-se atender aos regulamentos técnicos (ANVISA) que abordam a declaração do valor energético e de nutrientes (rotulagem nutricional obrigatória) e a declaração de propriedades nutricionais (informação nutricional complementar).
Nos produtos industrializados, os aditivos que contêm sódio podem ser encontrados como: fosfato dissódico presente em cereias, queijos, sorvetes, bebidas engarrafadas; glutamato monossódico (sopas industrializads, picles, condimentos) alginato de sódio (sorvetes e chocolates ao leite); benzoato de sódio (suco de frutas); hidróxido de sódio (produtos de chocolate, enlatados); propionato de sódio (pães); caseinato de sódio (sorvetes e outros produtos congelados); bicarbonato de sódio (fermento em pó e confeitos).
Deve-se reduzir o sal adicionado aos alimentos e evitar produtos industrializados.
Redução e/ou Controle de Peso
A recomendação é que os hipertensos com excesso de peso devem emagrecer. O objetivo é atingir uma circunferência abdominal adequada (inferior a 94 cm nos homens e 80 cm nas mulheres) e um índice de massa corporal inferior a 25 kg/m2.
No que se refere ao peso corporal, quanto maior a massa corpórea, maior a frequência cardíaca e mais esforço o coração deve executar para que o sangue chegue aos tecidos. Além disso, o excesso de gordura aumenta os níveis de insulina no sangue, o que provoca retenção de sódio e água.
O aumento do volume líquido circulante faz a pressão subir no interior do sistema. O aumento de peso está diretamente relacionado ao aumento da PA, tanto em adultos quanto em crianças. O aumento da gordura visceral também é considerado um fator de risco para HA.
A gordura corporal localizada centralmente é um determinante mais importante da elevação da pressão arterial do que a gordura corporal perifericamente localizada, tanto nas mulheres quanto em homens. Reduções de peso e gordura central correlacionam-se com diminuição da pressão arterial e melhora metabólica.
Pesquisadores norte-americanos identificaram que a enzima arginase é responsável pela disfunção endotelial e hipertensão arterial relacionada à obesidade, explicam que a arginina é um precursor do óxido nítrico (ON), gás que relaxa os vasos sanguíneos e reduz à pressão arterial. O resultado da pesquisa em ratos obesos mostrou que foi devido à redução da biodisponibilidade de arginina.
Exercícios Físicos regulares e Controle do Stress
Há relação inversa entre grau de atividade física e incidência de hipertensão, sendo que exercício físico regular reduz a pressão, o peso corporal, as alterações de colesterol e o estresse. A prática regular de atividade física pode ser benéfica tanto na prevenção quanto no tratamento da HA, reduzindo ainda a mortalidade.
Indivíduos ativos apresentam risco 30% menor de desenvolver HA que os sedentários. E o aumento da atividade física diária reduz a PA. Procure orientação de um educador físico habilitado para a prescrição individualizada, considerando que a modalidade aeróbica segundo a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial é recomendada como forma preferencial de exercício para a prevenção e o tratamento da HA.
O estresse pode aumentar a pressão temporariamente e agravar quadros de hipertensão. A adoção de técnicas de relaxamento e psicoterapia associados ao exercício podem ajudar no controle.
Redução da ingestão de bebidas alcoólicas e Fumo
Estudos sugerem uma relação entre o álcool, a pressão arterial e a prevenção da hipertensão arterial. O consumo crônico e elevado de bebidas alcoólicas aumenta a PA de forma consistente.
A diminuição da ingestão excessiva de bebidas alcoólicas pode diminuir a pressão arterial sistólica em 2 a 4 mmHg. O álcool é considerado um vasodilatador em baixas doses, mais vasoconstritor em doses mais altas. Desta forma, recomenda-se a moderação no consumo.
A nicotina provoca contração temporária dos vasos (vasoconstrição) e aumenta a frequência dos batimentos cardíacos. Com o passar dos anos, as substâncias tóxicas existentes no fumo lesam as paredes internas das artérias, facilitando o acúmulo de placas de aterosclerose.
Assim é necessário um grande esforço para a mudança no estilo de vida, além de dar à saúde e à alimentação a atenção que merecem.
Dicas para o dia a dia
- Evite alimentos processados, industrializados e embutidos;
- Incorpore uma dieta rica em frutas, vegetais, cereais integrais, oleaginosas e laticínios com baixo teor de gordura;
- Prefira os produtos frescos;
- Não use o saleiro a mesa;
- Use pouco sal, óleo ou gordura: dê preferência às ervas e a outros temperos naturais como salsinha, orégano, coentro, limão, gengibre;
- Reduza o consumo de café;
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Faça uso regular dos medicamentos para o tratamento da HAS.
Robalo Grelhado com Molho de Hortelã Ingredientes
Modo de preparo
* Servir com arroz integral ou batata corada Salada de folhas de sua preferência |
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Referêncais Bibliograficas
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