Você já ouviu falar em reflexologia? Vamos lá, para entender melhor esse método de conhecimento do corpo podemos quebrar sua palavra: segundo o dicionário Priberam da língua portuguesa, reflexo é: involuntário, produzido indireta e instintivamente; e logia é sufixo referente à: estudo, teoria.
Sendo assim, a reflexologia consiste no estudo das reações involuntária de nosso corpo atribuídas às ações nervosas. Como assim?
Com provável origem no Oriente, há muito tempo, a reflexologia foi entendida como um método de explorar as funções do corpo a partir de sua terminações nervosas por meio de reflexos. Ou seja, algumas extremidade de nosso corpo concentram pontos que quando tocados ou estimulados refletem nas funções do organismo que “passam por esse caminho”.
Dr. William H. Fitzgerald, médico residente nos EUA, estudou o fenômeno da reflexologia em 1917 e desenvolveu-a como a terapia mais conhecida e praticada nesta área atualmente.
Áreas: as orelhas, os pés, as mãos e a coluna vertebral são exemplos de extremidades nervosas de diversos órgãos do corpo humano.
Coluna Vertebral:
Com função de sustentação, proteção de nervos, eixo para locomoção, fixação das costelas e músculos, a coluna vertebral concentra diversos nervos que quando estimulados por fator externo como a massagem, tem diferentes efeitos no organismo.
Existem massagens de diversos tipos, com funções mais físicas e práticas, relacionadas ao alívio de dores locais. E aquelas que trabalham com o conceito da reflexologia, para que algum movimento nessa área estimule certo efeito em um órgão do corpo, algumas técnicas são a acupuntura, o shiatsu e a quiropraxia.
As orelhas:
A reflexologia pelas orelhas também é muito eficiente para efeitos interiores. A massagem e toque de certos pontos pode estimular melhor funcionamento de áreas do organismo. A parte do lóbulo de baixo, por exemplo, contém terminações nervosas conectadas com nossos olhos, língua, dentes, e até mesmo pulmões. Um bom profissional dispõe de um mapa de tais nervos para que o tratamento seja feito de forma mais direcionada.
As mãos:
Da mesma maneira, as mãos estão repletas de pontos a serem explorados. O toque na palma das mãos pode refletir no útero e ovário nas mulheres, na próstata nos homens, no estômago, intestino, fígado, rins e bexiga. Os dedos contém pontos ligados aos olhos e boca, pulmões e coração.
Os pés:
Uma das principais áreas da prática de reflexologia, os pés são o território mais repleto dos “fins dos nervos”, por conta disso, existe uma vertente específica do tratamento denominada reflexologia podal, referindo-se a esta área do corpo humano. Os pontos podem ser explorados para obter reflexos quase que no corpo inteiro, basta conhecê-los e manipulá-los de maneira correta.
Alguns exemplos de áreas do mapa dos pés são: cérebro na ponta dos dedões, coluna cervical na base deles, estomago e rins em seu centro.
Como usufruir? Uma rápida busca na internet permite acesso ao mapa das áreas em que se pode aplicar o método da reflexologia. Ou seja, basta analisar o mapa e tentar o toque em seu próprio corpo, os movimento não devem ser bruscos nem com muita pressão, mas com o suficiente para que o reflexo seja gerado.
Algumas dicas das práticas mais comuns:
- Pressionar a área entre o dedão dos pés e o dedo seguinte, assim, gera um estímulo na tireoide podendo auxiliar na aceleração do metabolismo.
- Massagear o canto dos pés na direção abaixo do dedinho. Ali está o ponto do intestino e a técnica é utilizada para melhorar seu funcionamento.
- Pressionar o centro das mãos irá gerar reflexo nos rins, evitando, por exemplo, a retenção de líquidos.
- Apertar o topo do dedo do meio pode ajudar na hora de uma forte dor de cabeça. Ali está o nervo conectado com os olhos e cérebro.
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Vale lembrar que estas são alternativas auxiliares para que cada um teste sua efetividade em seu próprio corpo. Os efeitos podem ser imediatos, a longo prazo ou até mesmo imperceptíveis. É importante buscar identificar os resultados para que se aprimore a prática.
A consulta de um profissional é também de muito valor para que se tenha um toque mais específico e orientações bem fundamentadas.
Texto escrito por Júlia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.