Viver é relacionar-se. O tempo todo estamos nos relacionando com pessoas, com coisas, etc.
Relacionamento afetivo é realmente a maior escola da vida. Nele, nós podemos encarar de frente nossos medos, nossas sombras e evoluir ou fugir e ficar isento dos desafios, porém também abrindo mão das alegrias e conquistas a dois.
Bert Hellinger, que desenvolveu a abordagem da constelação familiar, diz que para que o relacionamento dê certo, é necessário o equilíbrio entre o dar e o receber.
Dr. Pedro Grisa, mentor do Sistema Grisa, sempre me disse que o relacionamento só vale a pena se juntos, ambos estão mais felizes do que sozinhos.
Vivemos uma era de muita diversidade. Antigamente, era mais fácil encontrar uma pessoa com os mesmos gostos, com os mesmos costumes, as mesmas necessidades, porém haviam poucos desafios e aprendizados nesse sentido.
Hoje, temos ao nosso dispor um leque de opções muito variado, isso pode ser considerado por alguns como algo ruim, porém creio que nos aproximou muito mais do nosso coração, possibilitando nos conhecermos melhor e assim fazer escolhas a partir daquilo que sentimos e não mais de uma necessidade ou conveniência.
Nosso maior erro, é achar que a grama do vizinho é mais verde que a nossa, ou que o outro venha suprir algo que nos falta. As redes sociais vêm estimulando muito esse sentimento e acredite se quiser, eu já atendi pessoas depressivas por esse motivo. Por acharem que algo de errado acontecia com elas ao observarem a foto de pessoas felizes nas redes sociais.
Tenho uma amiga que sempre diz: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
Fica difícil ser transparente e honesto quando, ao se relacionar com alguém, ou superestimamos, ou subestimamos demais a pessoa.
Todos temos defeitos e qualidades. Enquanto humanos, somos seres duais e a razão de estarmos aqui é a de evoluirmos e buscarmos viver uma vida plena em harmonia com tudo e com todos.
Para que o relacionamento dê certo, equilibrando o dar e o receber e juntos ser mais felizes, conforme mencionado pelos sábios autores citados, é necessário descer ou tirar a pessoa do pedestal que a colocamos quando superestimamos suas qualidades ou seus defeitos.
Olhos nos olhos, transparência, honestidade, pé no chão, confiança, respeito e diálogo. A busca por evoluir, colaborar com a evolução do outro e apreciar as qualidades são as chaves para quem tem a intenção de se relacionar.
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É preciso saber ouvir o coração, assim é possível sermos cocriadores de bons relacionamentos e apreciar as maravilhas de uma vida a dois.