Comportamento Convivendo

Respeito é bom e todo mundo gosta

Imagem aproximada avô idoso abraça neta adulta.
fizkes / Getty Images / Canva Pro
Escrito por Luis Lemos

Atualmente, adolescentes e idosos enfrentam desafios na convivência familiar. Nos últimos anos, com a ascensão da pandemia de Covid-19, esses problemas emocionais acabaram se intensificando. Como ajudá-los? Descubra aqui e promova uma relação familiar mais saudável!

Atualmente, os adolescentes e os idosos passam por muitos problemas, principalmente problemas relacionados à convivência familiar. A questão é a seguinte: como ajudá-los?

Depois da pandemia de Covid-19, a vida dos adolescentes e dos idosos não tem sido fácil. Os problemas emocionais, que já eram muitos, se multiplicaram, principalmente os problemas relacionados à convivência familiar, com os colegas, na escola, etc.

Neste ínterim, os processos de aprendizagem se aceleraram. Os adolescentes tiveram que aprender a lidar com problemas que antes eram diluídos ao longo do tempo. A percepção geral é que a vida se comprimiu!

Hoje, tudo é muito rápido, passageiro; tudo é para ontem. A comunicação é instantânea. Os relacionamentos são passageiros. Até o almoço em família virou “fast food”.

Não se tem mais tempo para nada, principalmente para a convivência familiar. A tecnologia ajudou bastante nesse processo e a internet, as redes sociais, mudaram para sempre a convivência dos adolescentes com a família, com os amigos, com a escola.

Jovens usando telefone celular.
Imágenes / Carlos Barquero / Canva Pro

As tarefas domésticas, a conversa com os pais, a convivência com os parentes, os estudos, o trabalho, tudo precisou ser reconfigurado. Não que antes a vida dos adolescentes fosse fácil, mas durante e depois da pandemia de Covid-19, os problemas se multiplicaram.

Os adolescentes tiveram que aprender a lidar com sentimentos que antes eram imagináveis para eles. Agora, depois da pandemia, o que eles mais precisam é ser amados. Se amar significa respeito, logo, o que as crianças, os adolescentes, os jovens e os idosos precisam é serem respeitados em suas singularidades.

Na convivência familiar, muitos idosos se sentem solitários e até abandonados dentro de suas próprias casas. Eles são a parte mais fraca desse processo, são os que mais sofrem. Muitos deles, até, morrem sozinhos, de solidão, mesmo cercados de sobrinhos e netos.

Às vezes, muitos idosos, por já terem perdido o companheiro ou a companheira e por não terem ninguém ao seu lado, com a mesma vivência, alguém para compartilhar suas dores e alegrias, preferem morrer a viver solitariamente; muitos, até, cometem suicídio.

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Conviver com um idoso não é tarefa fácil, principalmente quando essa pessoa é totalmente dependente de você. Estatísticas apontam que o Brasil caminha a passos largos para ser um país com grande número de pessoas idosas. Não é à toa que a profissão de cuidador de idosos vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho brasileiro.

Cuidar de uma pessoa idosa requer muita paciência, dedicação, carinho e amor. Não é para qualquer pessoa. Não é qualquer profissional. Se quisermos uma sociedade mais justa e igualitária para todos, as crianças, os adolescentes e os idosos precisam ser respeitados em suas particularidades.

Sobre o autor

Luis Lemos

Luís Lemos é filósofo, professor, autor, entre outras obras, de “Jesus e Ajuricaba na Terra das Amazonas – Histórias do Universo Amazônico” e “Filhos da Quarentena – A esperança de viver novamente”.

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