Depois de uns dias de descanso volto a escrever, o que para mim é uma forma de estar em contato com pessoas de diferentes locais e com pensamentos diversos sobre variados assuntos.
Nos últimos dias, o tema “respeito” tem estado muito presente em minha mente e em assuntos ligados à escola, família, amigos, trabalho, governo e tudo o mais que pudermos imaginar.
Uma das definições para a palavra respeito é “a demonstração de um sentimento positivo por uma pessoa ou para uma entidade”. Entende-se por entidade uma religião, nação ou mesmo uma empresa.
O respeito é muito importante para que as condições psicossociais sejam saudáveis, tornando a convivência entre os seres também saudáveis.
Todos nós gostamos de pensar em nossos direitos, mas pensar que temos deveres normalmente nos desagrada e esse desagrado parece estar se tornando uma realidade ultimamente, e isso pode fazer com que nos sintamos cada vez com menos deveres e mais direitos.
Foi exatamente esse o motivo que me fez voltar um pouco no tempo para lembrar como eram as coisas no passado. Podemos pensar na escola, que recebia o professor como sendo uma autoridade. Ele era o detentor do conhecimento que seria passado aos alunos para prepará-los em termos técnicos e intelectuais, garantindo seu futuro.
Ao mesmo tempo, eram passados valores morais de respeito à escola, família e sociedade. Hoje, vemos a desvalorização de uma das profissões mais antigas e responsável pela formação do profissional de qualquer área.
Percebemos que com o progresso, alguns conceitos básicos do respeito começaram a ser transformados. Os motivos para essa transformação são inúmeros e eu gostaria de falar sobre um deles, que é mencionado por Milton Felipeli, escritor e radialista, no livro “As Forças Positivas do Homem”. Ele diz que respeito é sinal de amor. Portanto, se não há respeito, também não há amor.
Se analisarmos a forma como as coisas vêm acontecendo no mundo atual, poderíamos dizer que há falta de respeito assim como de amor? Me parece que sim. Uma parte da humanidade tem vivido apenas em função do próprio umbigo, espalhando ao seu redor o egocentrismo que domina sua própria vida. Não acredito ser a maior parte, mas a menor parte que tem, apesar de parecer paradoxal, recebido muita atenção.
E como podemos contribuir para que o respeito volte a ser de importância real na vida dos homens?
Entre tantas coisas, podemos analisar nossas atitudes em relação ao preconceito. O preconceito nada mais é que a falta de respeito ao diferente, ao que pensa e age diferente de nós. E isso não significa estar certo ou errado, significa tão somente ser diferente. Se não respeitamos não amamos.
Importante lembrar que podemos discordar dos pensamentos de outras pessoas e isso não é falta de respeito, é apenas discordância. O respeito está em acatar o diferente, aceitando que cada um tem suas próprias experiências e conhecimento e a evolução é individual. Por isso, cada um de nós é um ser único a caminho da perfeição. A regra é respeitar da mesma forma como gostaríamos de ser respeitados.
Você também pode gostar
E finalizo com a resposta para a pergunta feita no tema: Por onde anda o respeito? O respeito continua onde ele sempre esteve com a função que sempre teve, nós é que temos esquecido de usá-lo em nosso dia a dia.
Por isso, desejo que cada um tenha uma semana, um mês e um ano plenos em exercício de respeito ao diferente pela prática do amor.