Nessa época de festas, misturar papéis também pode dar ressaca…
No meu último texto, “Quem é você”, falei um pouco sobre autoconhecimento e sobre os papéis que a vida nos coloca. Com a chegada do Natal, gostaria de falar aqui um pouco sobre família e espiritualidade.
Quando iniciei a minha jornada no yoga, cheguei a escutar algumas vezes que estava me tornando egoísta.
O Yoga me trouxe liberdade nas minhas decisões.
Antes, eu estava sempre querendo agradar, querendo que os outros gostassem de mim, as escolhas que eu fazia na vida eram de acordo com o que os outros me sugeriam.
Então, fui aprendendo que se alguém me ama, teria que aceitar que nem sempre estaria disponível ou agiria de acordo com o esperado. No começo, as pessoas se assustaram e ficaram chateadas. Às vezes, me sentia chantageada… Então, fui me excluindo, voltando para dentro.
Pessoalmente, esse primeiro processo foi muito bom, eu precisava me conhecer e estabelecer os meus ideais. Só assim poderia me expor para fora e conviver com o próximo em harmonia.
Foi então que, nesse meu processo de estudo, escutei um professor dizer: “Se você quer saber como anda sua espiritualidade, veja como está o seu relacionamento com a sua família”, Jonas Masetti.
Entendi, eu estava usando o yoga como uma fuga.
Se a gente parar para observar, é até interessante, família é aquela mistura de gente que veio do mesmo lugar, com pessoas totalmente diferentes, mas que no fundo são iguais.
Agora, estou aqui, é Natal e estou aprendendo a me readequar à minha família.
Com esse mesmo professor, eu aprendi que todos nós queremos a felicidade, e que se alguém te fere, é porque está ferido ou porque acha que está ajudando.
Se a sua família se desestruturou em algum momento por causa de dinheiro, de herança, separação, doença ou o que quer que seja, faça o que eu vou fazer…
Retome seu papel, e apenas ele!
Ali você não é psicóloga ou advogada ou qualquer outro papel projetado que não cabe ao momento.
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Simplifique e seja Feliz!
Feliz Natal!
Hari Om.
