A infância é o chão onde sempre iremos pisar. É na infância que as primeiras e principais memórias se formam.
Diante desse processo é preciso ressignificar uma morte, um sentimento de abandono, um abuso, uma rejeição, uma comparação.
O despertar da consciência nos dá de presente o autoconhecimento, que proporciona uma imersão na dor para depois perceber que: “Tudo tem sentido, mas nem tudo tem explicação” – Arly Cravo. E, dessa forma, inicia-se uma nova jornada…
Contemplar a infância nos faz questionar: quais impactos a infância deixou? Quais memórias não preciso carregar, mas ainda carrego? Quais projeções ainda são revividas na fase atual?
Quantas vezes dizemos para nós mesmos: as lembranças da infância devem ficar apenas no passado. E quem nunca?!
Mas nos esquecemos de que a infância é aquele lugarzinho ao qual sempre precisamos voltar e, para entender melhor o que acontece na fase adulta, é essencial voltarmos mesmo para aceitarmos a nossa história exatamente como foi. E é preciso transformar, dar um novo sentido para aqueles impactos emocionais que vêm latentes na fase adulta, como: insegurança, reatividade, baixa autoestima, inferioridade, sentimento de abandono ou não se sentir amado, comparação…
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Qual sentimento você vivenciou na infância e ainda revive até hoje?
A chave da virada é o autoconhecimento, ou seja, revisitar a infância para ressignificar.
Você tem revisitado a infância para entender sua fase adulta?