Será que lendas são apenas lendas?
No fundo, não sabemos. Mas todos sabemos que toda história abriga muitos pontos de verdade. Fato é que hoje existem muitos círculos sagrados que se encontram pelos 4 cantos do planeta, cuja finalidade é somente uma: a de recuperar a força interior que a mulher tem e expandi-la, fazendo-a acessar sua sabedoria, desenvolver os seus dons e trabalhar em conjunto para a autocura e o equilíbrio de seus pensamentos e sentimentos.
Toda cura é realizada a partir de sua raiz. Por isso, a palavra útero é vista como o simbolismo mestre nesse ensinamento. O útero seria o centro, o ponto inicial de partida, a raiz. Isso interliga todas as mulheres, pois o que importa não é o órgão, e sim a energia que o simbolismo dele carrega. Como se não fosse o útero em si, mas a mulher fosse o ponto de partida e também o de encontro. Se lançarmos um olhar sobre as constelações familiares, Bert e Sophie Hellinger nos trazem aprendizados importantes quando os ouvimos dizer:
- Só temos forças para ir para a vida quando vamos ao nosso pai. É ele quem nos dá coragem para a vida! (Mesmo que não esteja conosco).
- E com relação ao nosso pai, só temos uma coisa a dizer: Obrigado!
- E quem nos leva ao nosso pai é a nossa mãe.
- É na mãe que encontramos a alegria!
O trabalho dos círculos de mulheres gira em torno do resgate do poder feminino, são lugares onde se encontra espaço para conhecer a sua melhor versão, onde se aprende a olhar para dentro de si, entrar em contato com os seus desafios, ouvir o próprio corpo e olhar para as suas dores. A volta para dentro é um caminho de sabedoria, na estrada a busca é se perdoar, falar sobre si, suas dificuldades e seus medos.
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Por meio desse conhecimento passa a se viver honrando e respeitando os seus corpos e as suas necessidades emocionais e mentais. E assim curando a si mesmas, essas mulheres passam então a corrigir os padrões familiares de dor que todas as mulheres das gerações anteriores carregaram. Acolhendo também os erros e acertos daquelas que vieram antes. E as suas vidas passam a se alinhar com o melhor que existe dentro de si mesmas. Alinhando a caminhada para a harmonia, o respeito e o equilíbrio interior.
O despertar de uma nova consciência sobre si traz muito mais empoderamento, afetividade, tranquilidade e amor pela própria vida. Em consequência disso, as mulheres se desligam um tanto da tecnologia e fazem um caminho de volta para se perceber, se interiorizar e acessar à sabedoria do próprio corpo.
E quando uma mulher se cura, passa a ser curadora. O que leva benefícios a si, aos seus e a toda a humanidade.