No século 21, a saúde tem se tornado, cada vez mais, um conceito amplo de reconexão com nosso corpo, mente e espírito. Nesse bojo, a filosofia do Sagrado Feminino tem ganhado cada vez mais adeptas no mundo todo. E nada melhor do que falar da saúde da mulher no mês de outubro, o mês da luta contra o câncer de mama.
Mas você sabe o que é o Sagrado Feminino? É um estilo, uma filosofia de vida que promove ensinamentos sobre nossos aspectos físicos e mentais. Aborda a consciência plena dos ciclos femininos (por exemplo, a menstruação), a capacidade feminina de gestação e a força física e mental da mulher. Outro aspecto abordado é a sociabilidade ancestral feminina, ou seja, quando as mulheres formavam uma rede de apoio (anciãs, jovens e mães nas sociedades antigas).
O Sagrado Feminino tem contribuído, e muito, para resgatar a consciência individual e coletiva da mulher, da sua autoestima, do seu amor-próprio, a aceitação do seu corpo e toda a sua complexidade. É a libertação de padrões estéticos e sociais. Essa filosofia traz para as mulheres uma forma ancestral de vivenciar o feminino, e ao mesmo tempo tão conectada com os anseios das gerações do século 21.
Todo mundo tem a história de uma tia ou avó que ajudava na criação das gerações mais jovens da família. Ou um vestido de noiva que passou de geração em geração. Todas nós temos histórias para contar de nossas ancestrais. Histórias as quais, de acordo com o Sagrado Feminino, devemos honrar e respeitar, pois nossa existência atual é fruto das decisões dessas mulheres.
Com elas vêm também os conjuntos de crenças e valores passados de geração em geração. Seja pela transmissão genética, seja pelos paradigmas familiares e sociais. Talvez você, leitora, não concorde ou julgue alguma antepassada sua, mas lembre-se de que todos nós fazemos aquilo que nosso saber, nossa consciência e nossa saúde física e mental nos permite.
Hoje em dia você pode amar, assumir, ressignificar ou retirar crenças limitantes. Mas o fundamental é tomar para si a potencialidade e a plenitude do feminino. E aqui chegamos ao câncer de mama. Cabe a nós, mulheres, não termos medo, vergonha, julgamento ou dificuldade de não aceitação sobre o nosso corpo. O corpo é a nossa morada, cuidar bem dele é fundamental. E mais uma vez o Sagrado Feminino nos traz a consciência daquilo que é positivo para o corpo feminino. Todos os exames são fundamentais para a saúde da mulher, assim como as boas práticas de higiene e alimentação. O autoexame é fundamental, com consciência, sem medo ou culpa.
Você tem cuidado bem do seu corpo? Você frequenta círculos de mulheres e pode confiar neles? Estamos falando de saúde, cuidados corporais, físicos e mentais. E por que não de cuidados espirituais? Estamos falando de empatia, valorização da figura da mulher, não objetificação de seu corpo, sororidade, e não de competição entre mulheres ou vergonha do corpo (como vergonha da menstruação, do tamanho dos seios etc.).
Se você percebeu a ausência desses conceitos em você, é muito provável que haja crenças limitantes sobre o que é ser mulher e sobre o exercício do feminino. Talvez você tenha a crença de que “mulher tem que obedecer”, ou “mulher se veste para ficar bonita para a outra”, ou “menstruação é a pior época do mês” e tantas outras crenças que negativam o corpo e a energia feminina.
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Eu como terapeuta holística possuo cursos e ciclos de autoconhecimento para o Amor-Próprio. Quando amamos, compreendemos e aceitamos plenamente nossa essência, podemos realizar toda a potencialidade do nosso ser. Isso traz saúde física, energética, mental e espiritual. Traz o exercício de uma vida feliz nos relacionamentos e próspera financeiramente.
Se você se interessou, convido-o para conhecer meu canal, no YouTube, chamado Ser Plenitude, onde estão meditações gratuitas para o amor-próprio e alma gêmea. Conheça também meu Instagram @ser_plenitude_therapias, onde há muito conteúdo voltado para o feminino.
Beijos de luz!
Magda G. Silva, historiadora, taróloga e terapeuta holística