Convivendo

Saiba se relacionar consigo, para então saber se relacionar com os outros

mão de mulher apertando o coração de borracha vermelha.
Escrito por Deise Aur
A primeira pessoa que precisamos conhecer e nos relacionar somos nós mesmos.

Lidar com os outros e saber se relacionar com eles parte da nossa convivência conosco.

Quando estamos mal relacionados com nós mesmos, temos dificuldade de nos aceitar e de se relacionar com os demais.

A principal causa dos conflitos e dificuldades de relacionamentos está em nossa dificuldade de lidar com nossas emoções e sentimentos, pois não compreendemos nós mesmos. 

Se não sabemos nos amar, aceitar e compreender, como poderemos saber fazer isso com o próximo?
Saiba mais sobre a arte de se relacionar consigo e com o próximo com o que vem a seguir:

 Mulher afro-americana curvilínea segurando melões no lugar dos seios

Índice do Conteúdo:
1-Lidando com as diferenças
2-Atitudes para que cultivemos bons relacionamentos
3-Quando estamos bem relacionados conosco, nos relacionamos melhor com os outros

1- Lidando com as diferenças:

Os relacionamentos, seja conosco ou com familiares, amigos, colegas de trabalho ou clientes, requerem que lidemos com as diferenças, procurando aceitá-las e fortalecendo nossos vínculos no que temos em comum, desenvolvendo com isso tolerância, respeito, confiança, empatia e a reciprocidade.

2- Atitudes para que cultivemos bons relacionamentos:

Para que nos relacionemos melhor conosco e com os outros, algumas atitudes são essenciais:

1- Conheça a si mesmo: 

O autoconhecimento é fundamental para convivermos melhor com os outros sem que nos negligenciemos.

Não adianta agradarmos os outros nos anulando e ignorando nossas necessidades, desejos, preferências e limites, gerando relações doentias de co-dependência. 
Conhecer a nós mesmos contribui para sermos mais livres, independentes, responsáveis e criativos, vivendo relações mais construtivas e edificantes.

2- Aprenda a se ouvir para saber ouvir o próximo: 

Em tempos de vida acelerada, cheia de aparatos tecnológicos e distrações, andamos desatentos conosco e quem dirá com o próximo, pois não temos paciência para ouvir!
Isso requer de nós mais calma e foco para nos auto-observar, nos escutarmos, saber o que se passa em nosso interior e prestar atenção, também, no externo, nas pessoas que por ventura encontramos e conversamos.
Saber ouvir é uma habilidade muito importante para estabelecer relações amistosas e saudáveis, além de aprendermos com as vivências dos outros.

3- Desenvolva a inteligência emocional e aprenda a lidar com suas emoções, fragilidades e carências: 

Foto de homem negro pensativo apoiando o rosto na mão de olhos fechados, com desenho de engrenagens na sua cabeça

Entramos em um relacionamento para suprir as carências que não conseguimos preencher em nós mesmos porque não nos amamos e respeitamos. E, para preenchê-las, desenvolvemos uma dependência emocional que, mais cedo ou mais tarde, terminará em frustrações e conflitos, pois, dessa forma, depositamos a responsabilidade de nosso bem-estar nas mãos dos outros e isso não dá certo.

4- Cultive o respeito consigo e com os outros: 

O respeito é uma via de mão dupla, nenhum relacionamento sobrevive se não houver respeito de ambas as partes.
Os melhores relacionamentos são baseados no respeito à individualidade e ao espaço do outro, compartilhando amor e companheirismo, sem perder a liberdade de ser.

5- Quando no relacionamento não tiver mais espaço para diálogo e entendimento é melhor a distância saudável: 

Amor também é desapego e não tem relação com sentimento de posse. Se isso ocorre, cria-se um obstáculo para o diálogo. E, em vez de haver aproximação, ocorre o distanciamento que, por vezes, acaba sendo a única forma de evitar que a relação acabe em inimizade e que o afeto vire ódio.

6- Saia do vitimismo e do drama sentimental: Quando queremos que o outro se encaixe em nossa caixa de expectativas para ficar mais cômodo para nós, corremos o risco de sermos egoístas e manipuladores.
Em um relacionamento é necessário que ambos cheguem a um consenso. Se um resolver fazer concessões é necessário que o faça sem ressentimento e sem chantagem emocional.
7- Aceite as mudanças do outro: 

Desde que nascemos estamos passando por mudanças. Por mais que uma pessoa tenha um temperamento estável, ela passa por significativas mudanças e, consequentemente, os relacionamentos também se modificam. Por isso sermos flexíveis às mudanças contribui para que cresçamos e amadureçamos, transcendendo nossas resistências, para nos renovarmos e melhor nos adaptarmos às transformações que ocorrem em nós e em nossa vida.

8- Para nos relacionarmos com mais humanidade precisamos desenvolver a empatia: 

Ao sermos empáticos com as pessoas paramos de julgar e buscamos compreendê-las. Afinal, se estivéssemos no lugar delas e vivido as mesmas histórias, limitações e dificuldades, talvez reagíssemos da mesma forma que elas.

9- Pare de alimentar o medo, a mágoa e a raiva devido a traumas de relacionamentos passados: 

Quanto mais queremos proteger nossas feridas emocionais com armaduras, mais ainda aumentamos essas feridas, que acabam não cicatrizando, pois nosso passado de relacionamentos que não deram certo se torna um padrão por desenvolvermos a crença que não temos sorte nos relacionamentos e que não devemos confiar nas pessoas para que elas não nos magoem e firam.
Quanto mais desconfiamos das pessoas, mais atraímos pessoas de pouca confiança, pois é essa crença que rege nossa vida.

Cara praticando slackline em um parque.

10- Lembre-se de que tudo na Vida é regido pelo Equilíbrio da Balança Universal Cósmica: 

Se só queremos receber, entramos em desequilíbrio, pois de alguma forma estamos explorando e vampirizando alguém. E, em contrapartida, se nos doamos o tempo todo, nos sentiremos esgotados ou sugados. Por isso cultivarmos o equilíbrio em nossos relacionamentos é importante para promovermos o bem-estar e a saúde da mente, do corpo e das emoções e relacionamentos mais saudáveis e harmônicos.

3- Quando estamos bem relacionados conosco, nos relacionamos melhor com os outros:

Não é à toa que vivemos em uma época que as pessoas têm buscado tanto a auto-ajuda, seja em livros, palestras, terapias, vídeos ou sites de desenvolvimento pessoal, visando melhor se conhecer e se relacionar com os outros, almejando uma existência mais harmoniosa.

O fato é que só podemos nos conhecer, primeiramente, nos aceitando mesmo naquilo que não gostamos em nós, pois se queremos mudar algo que achamos que não está bom para nós, precisamos identificar o que é e não condenar! 

É preciso saber se estamos vendo com os olhos dos outros o que nos incomoda e buscamos mudar somente para ter a aprovação deles, deixando de nos desenvolver de forma autêntica e sincera para viver em função de agradar os outros.

Se assim for, isso irá gerar grande insatisfação e conflito interno em nós!

Amemos-nos. Assim, o Amor que somos pode fluir, pois o vivenciamos como realidade e, de fato, em nós!

Para DAR Amor, primeiramente precisamos SER esse Amor!


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Sobre o autor

Deise Aur

Meu nome é Deise Aur, sou graduada em História e atuo como educadora, escritora, pesquisadora e desenvolvendo conteúdos em diversas vertentes do conhecimento, incluindo arte, filosofia, mística, ciência, psicologia, espiritualidade, ecologia e vida. Acredito que esses conhecimentos são essenciais para o desenvolvimento humano e para a melhoria da qualidade de vida em nosso planeta. Atualmente, compartilho meus conhecimentos e percepções por meio das mídias digitais.

Tenho uma ampla gama de interesses e costumo explorar diversos temas, como esoterismo, autoconhecimento, veganismo, história, saúde e meio ambiente, entre outros. Considero que a curiosidade e o conhecimento nos permitem aprender constantemente e expandir nossos horizontes.

Minha paixão pela escrita me impulsiona a utilizar as palavras para expressar insights e inspirações que brotam de minha alma. Minha sensibilidade, inspiração e descobertas estão especialmente relacionadas à espiritualidade, aos sentimentos humanos, à inter-relação entre os seres vivos e à natureza. Acredito que compreender e explorar esses aspectos é fundamental para o nosso crescimento pessoal e o desenvolvimento da consciência.

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