Autoconhecimento Espiritualidade

Saúde e espiritualidade através do amor próprio

saúde e espiritualidade
Quando que sentimos o pleno estado de Saúde e Espiritualidade?

Existem outros caminhos e novas perspectivas a serem explorados no campo da Saúde e Espiritualidade?

Deepak Chopra, médico indiano, sente que: “Um ser humano é tão permanente quanto uma estrela, ambos são iluminados pelo esplendor da verdade”.

Eu fui pesquisar sobre a definição de saúde para a Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO), essa constituição foi feita na cidade de Nova Iorque, em 22 de julho de 1946.

Está escrito: “A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade.

Gozar do melhor estado de saúde que é possível atingir constitui um dos direitos fundamentais de todo o ser humano, sem distinção de raça, de religião, de credo político, de condição econômica ou social.

A saúde de todos os povos é essencial para conseguir a paz e a segurança e depende da mais estreita cooperação dos indivíduos e dos Estados (países).

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Os resultados conseguidos por cada Estado na promoção e proteção da saúde são de valor para todos. O desigual desenvolvimento em diferentes países no que respeita à promoção de saúde e combate às doenças, especialmente contagiosas, constitui um perigo comum.” (Fonte: OMS – Organização Mundial da Saúde).

Repetindo parte da carta da OMS:

Saúde é mais do que um estado livre de doenças”.

Conclui que não é possível ter saúde fora de um estado de bem-estar mental, físico, emocional e espiritual.

Outro trecho da carta deixa claro que o Desigual Desenvolvimento da Saúde constitui um perigo comum”, com isso, entendo que as dimensões do ser humano estão integradas em uma rede de conexões, sendo assim, é impossível obter saúde plena em um sistema que promova desigualdades ou exclusão.

Como é possível que cinco minutos de uma prática de respiração profunda com visualizações de momentos alegres possam restabelecer a alegria de viver?

As filosofias do oriente demonstram que as doenças, somáticas ou psicossomáticas, têm sua origem no estado mental dos seres humanos, que afeta o estado emocional e físico, simultaneamente, sendo o estado espiritual o disparador do desequilíbrio geral.

Reconhecer, estudar, pesquisar e validar a dimensão espiritual é um movimento em direção a uma nova concepção de saúde. Detectar a causa dos males que afligem milhares de pessoas no mundo, para além dos efeitos das doenças.

Vivemos em tempos que o certo é seguir alguém ou copiar modelos. O ser humano nasceu para ser criativo, ousado, desbravador, empreendedor e um grande aventureiro. Mas infelizmente não é o que está acontecendo com a população mundial, estamos seguindo modelos ditados por governos e grandes corporações. Saímos de donos de nossos desejos para seguidores de infinitas tendências. Sinto que esse é um dos pontos que tem nos tornado pessoas tristes, deprimidas e, consequentemente, doentes, sem nenhum tipo de estimulo para viver uma vida plena.

Observei alguns relatos dos meus alunos que, durante a respiração conduzida com visualizações de estados de alegria, se perceberam muito maiores do que o corpo físico se apresenta e sentiram um bem-estar que há muito tempo não era possível sentir.

Vale ressaltar que a dimensão espiritual e a espiritualidade não estão conectadas à religião, é a essência propulsora da vida. É a compreensão de que o corpo sofre com as doenças da alma.

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No meu ponto de vista, o grande remédio para uma cura mundial é o amor verdadeiro e genuíno por nós mesmos. Todas as vezes que deixamos de nos amarmos como somos, de onde somos, com a família que temos, o trabalho e dinheiro que temos, enfim, não nos amarmos implica diretamente em estados de doença gerados por um espírito enfraquecido por não ter o que se deseja e não aceitar quem se é.

A palavra “alma” origina-se do latim “anima”, termo do qual deriva também o verbo “animar”: dotar de alma, dar vida. Assim, “alma” é o princípio vital, a energia que anima uma criatura. Muitas vezes, os termos “alma” e “espirito” são empregados com o mesmo sentido (de fato, “anima” em latim, originalmente, significa “sopro”, assim como “spiritu”).

Mágoas vividas pela alma trazem sofrimento emocional, frustração, raiva, culpas, incompreensão, baixa autoestima, diminuição do amor-próprio, vitimização e dificuldade de praticar o perdão e a gratidão.

A vida se torna cinza, sem viço, sem cor e sem propósito. As portas se abrem para as doenças!

Vivemos em um momento de abertura para as práticas e (novos) saberes inspiradores à chegada de uma nova consciência em relação ao eu, ao outro e ao mundo.

A Mãe Natureza dá sinais de esgotamento e nos convida a revistar atitudes de simplicidade, uso consciente dos recursos naturais e relacionamentos colaborativos, para uma vida plena e integral.

O Dr. Deepak Chopra tem acompanhado pesquisas de curas espontâneas de câncer realizadas tanto nos Estados Unidos como no Japão, que demonstraram que, pouco antes o restabelecimento, quase todos os pacientes passam por uma alteração da consciência. A pessoa sabe que vai sarar e sente que a energia responsável pela cura está em si mesma.

A consciência, o saber sobre si mesmo, a autogestão e a clareza em relação à vida são estados da alma. Traduzindo, ter amor-próprio fortalecido e genuinamente verdadeiro, onde não importa o que os outros façam ou pensem de você, o que verdadeiramente importa é o que eu penso e sinto ao meu respeito. Dessa forma, demos um grande passo em direção à autocura.

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Ser saudável, antes de tudo, é ser mais humano: confiante, livre de crenças limitadoras, ser leve em relação ao passado, honrar o presente e construir o futuro com assertividade e, ao mesmo tempo, despreocupação. Ser despreocupado não significa ser irresponsável, significa que as coisas têm hora certa para serem resolvidas. Uma das questões que mais atormentam e deixam as pessoas doentes são relacionadas à sexualidade. O sexo sempre foi usado como instrumento de culpas e ligado com as coisas pecaminosas, por isso que se faz tanto e mal feito, gerando culpa e sofrimento.

A inclusão das Terapias Alternativas no Sistema Único de Saúde, a disciplina de Espiritualidade em cursos de Medicina, o olhar da Medicina Integrativa como esforço para a prevenção de doenças e qualidade na saúde pública demonstram avanços lentos e consistentes no Brasil.

Trago dados relevantes do portal do Ministério da Saúde: “(…) Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares”. Em 2017:

1,4 milhão de procedimentos alternativos registrados;

Acupuntura é a técnica mais difundida, com 707.000 atendimentos e 277.000 consultas individuais;

Tai chi chuan e Lian gong, com 151.000 sessões;

Auriculoterapia, com 142.000 procedimentos;

Yoga, com 35.000 sessões;

Dança circular, com 23.000 sessões;

Biodança, com 23.000 sessões;

Terapia comunitária, com 23.000 cada.

As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na atenção básica.

As estatísticas apontam para uma mudança de postura em prol da vida.

Educar a população para aprender técnicas básicas de autocuidado, sem o uso de medicamentos, é algo importante, mas extremamente desafiador, simplesmente porque vai na contramão de grandes interesses políticos, financeiros e comerciais.

Imagine crianças da educação infantil até os adultos, nas universidades, experimentando práticas de elevação de consciência, pela espiritualidade e pelas práticas milenares de autocuidado!

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Foi quando tive o sonho de criar um movimento para mostrar para as pessoas uma questão simples: de educação de qualidade para todos os seres humanos.

Assim, mudaremos o mundo das doenças, do crime e das guerras, pois um povo que sabe o seu valor também sabe se alimentar e cuidar da própria família.

Veja mais sobre esse assunto em: https://www.facebook.com/viradapedagogica/.

Como seria:

A sociedade?

Os relacionamentos?

O lazer e o trabalho?

A Natureza?

As estações do ano?

As águas dos rios e o dos oceanos?

O respeito pelos animais domésticos e selvagens?

A expressão do amor?

A vida em família?

O momento de desligar-se do corpo velho e ir para um corpo novo?

O amor-próprio?

As oportunidades para procurar forças mais profundas em nós mesmos vêm quando a vida parece mais desafiadora.” (Joseph Campbell).

Dois sentimentos praticados verdadeiramente podem curar o planeta e todos os seres humanos. Sejamos curadores por meio do perdão e da gratidão, para atingirmos estados de saúde espiritual e abraçarmos uma nova consciência planetária.

A mudança que queremos só depende de nós, basta uma pessoa mudar e o mundo mudará!


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Sobre o autor

Antonio Carlos Pereira Antunes

Sou construtor de ponte entre pessoas, contador de histórias e dedicado aos processos integrais para o desenvolvimento humano.

Formado em Administração de Empresas, Pós-Graduado em Marketing Digital. Atuo como Terapeuta de Regressão, Palestrante, Coach Educacional e Holístico, Consultor em Empreendedorismo Digital, Escritor e Roteirista de vídeos para treinamentos. Praticante de Biodanza a mais de 20 anos na Escola Paulista de Biodanza, metodologia de Rolando Toro e em Terapia Corporal Holística.

Co-Fundador da Academia Confluência, fundador do Instituto Confluência, desenvolvi a metodologia do Coaching Integrado Pedagógico em Grupo, método CIP, em parceria com Anna Maria de Oliveira. Escrevo para o site Academia Confluência e Totalidade.

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