Cristianismo Espiritualidade

Sejamos Noé

Situado numa capela, um afresco que faz uma representação de Noé e sua arca.
cascoly2 /123RF
Escrito por Cintia Barbosa

Em tempos de caos, somos tomados por grandes acontecimentos envolvendo toda a forma de vida na Terra, gerando impactos em todas as relações. Recorremos à lembrança das atitudes de Noé para nos mantermos focados em nossas intenções cotidianas, a fim de continuarmos nossa caminhada até finalizar esse ciclo de 2022.

Até onde podemos saber a respeito da verdadeira história de Noé e como isso se reflete atualmente em nossas vidas estão no detalhe de como ele soube humildemente obter a sabedoria e a disciplina necessárias para seguir com equilíbrio, se desvencilhar dos efeitos nocivos causados pelas escolhas das ações de seus semelhantes; cujas ações ultrapassaram o limite de uma convivência tolerante. Se escolhermos ter um olhar diferenciado, conseguiremos ler nas entrelinhas da narrativa, em que ele estava voltado o tempo inteiro para o seu coração, o centro interno, seguindo sua Intuição, a voz de sua Alma ou Eu Superior, ou a Voz do Divino, sem se deixar influenciar por quaisquer presenças externas, como família, pessoas comuns e até governantes locais, demonstrando sua fé e sua confiança nos desígnios Divinos. Durante o período de instabilidade, dia e noite, Noé, em sua integridade, construía sua arca, até que se encontrou salvo no momento do dilúvio.

Mãos erguidas ao céu.
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Agora, convido vocês a perguntarem a si mesmos se estão construindo suas arcas como Noé. Onde estão suas atenções? Estão se deixando influenciar externamente? Onde a fé e a confiança estão sendo depositadas?

Por mais que nos colocamos como Buscadores do Caminho, as relações externas apenas continuam sendo pequenos pontos pragmáticos que podem ou não contribuir no sucesso da caminhada. A verdadeira bússola está no centro e conectada a nível infinitamente superior, do contrário de algumas inteligências artificiais estarem conectadas de maneira linear até encontrarem o fim da linha, abarcadas no dilúvio.

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Que estejamos lúcidos nesses tempos, pois a nossa única e maior força para passarmos pelo dilúvio a salvo é o próprio preparo e a consciência para discernir o uso dos instrumentos necessários para a construção de nossas arcas aqui e agora.

Por Cíntia Barbosa, em 16.03.2002

Sobre o autor

Cintia Barbosa

Eu sou Cíntia Barbosa, uma profissional buscadora de minha mestria há oito anos. Uma semente do despertar da consciência foi plantada e segui cumprindo o fluxo natural de germinação, resultando em um belo processo de transformação e autoconhecimento.

A vida me apresentou escolas para passar por elas e receber todas as informações, aprendizados, conhecimentos necessários e aplicáveis que serviriam como contribuição às demais conexões sociais e ao mundo. Então, recebi formação no serviço e educação social, nas especializações em gestão de pessoas e responsabilidade social, nas práticas integrativas e complementares de saúde, na reconexão e alinhamento com o Eu Superior, minha ancestralidade e na posse do meu lugar sistêmico. Aprendi a desaprender para reaprender quem sou, o que me conecta ao mundo e o sentido do propósito a cumprir. Com isso, experienciei diversas possibilidades de me conhecer e cuidar para estar apta para contribuir com as pessoas, e assim poder conscientizá-las de sua mestria e ensiná-las a viver seu propósito.

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