Sabia que a tristeza é uma reação frustrada do ego às nossas expectativas? Já perdeu algo e ficou triste? Algo não saiu como queria e se sentiu impotente? Ficamos na incerteza e nosso ego é avesso à incerteza. E é daí que nascem as emoções negativas.
Sentimos aversão ao desconhecido, por não saber se será tão prazeroso como imaginamos que seria ou como foi no passado.
De onde surge a tristeza?
A tristeza surge da ilusão de pensarmos que tudo sairá como imaginamos e de que o que temos continuará eternamente conosco. Por exemplo: compro um carro e daqui a 3 anos planejo vendê-lo com lucro e isso não acontece. Ficamos frustrados. Podemos bater o carro, ser roubados, ou seja, há muitas possibilidades. Mas nossa mente acha que tudo é perfeito.
Se aceitarmos que tudo é impermanente, que tudo acontece por sincronicidade, diminuímos nossas expectativas e tristezas. Só acontecerá o que tiver que acontecer, sem nosso controle. Imaginamos que controlamos todas as situações e pessoas como queremos.
Não controlamos nada!
Não controlamos nada! Apenas somos responsáveis pelas coisas, pessoas, situações, enquanto a sincronia da vida permite. Por isso, se supervalorizamos os mimos que a vida nos oferece, agiremos como crianças birrentas.
Quem é que está lidando com as perdas? O adulto maduro ou a criança mimada dentro de você?
Para o adulto maduro a perda é algo natural. Mesmo sofrendo, ele encara com coragem e segue em frente. Para a criança mimada, a perda implica o sentimento de que nunca mais será feliz, que a vida é injusta, que Deus a está punindo. Daí vem a tristeza.
Abra mão das expectativas
Se entendemos que tudo é como é, trocamos expectativas por intenções reais. Abra mão do: “tenho que proteger isso com unhas e dentes” ou “isso é meu e tem que durar infinitamente” e faça o que pode fazer: “vou dar meu melhor para desfrutar disso enquanto me for permitido”.
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Essa abordagem baseada na manifestação da realidade nos protege de ilusões, das projeções de expectativas de nossos círculos sociais sobre nós e dos ideais inconscientes culturais de nossa sociedade.
Entenda esse e outros níveis de consciência acompanhando as obras do Dr. David Hawkins, que estudou profundamente esses estados pelos quais vamos passando durante nossa evolução. Compreender cada um deles é um belo passo a caminho do autoconhecimento.