Todos os seres vivos lutam pela vida. Não há como negar, tudo o que somos e fazemos é para continuarmos existindo. Somente os suicidas não gostam de viver. Por que isso acontece? Será que existe uma causa específica?
Não se tem uma resposta unívoca. Acredita-se que o egoísmo seja uma das causas. A pessoa egoísta não pensa no outro, só pensa em si. Passa a vida toda achando que o mundo gira em torno de si.
Quando descobre que o mundo não é como lhe parece ser, entra em confusão mental. É como se ele nascesse de novo. Mas como isso não é possível ela não se reconhece mais como pertencente ao mundo, daí as compulsões, a vontade de se matar.
O autoconhecimento constitui-se numa ferramenta poderosa para encontrar o sentido da vida. Quem sou eu? O que eu estou fazendo da minha vida? São perguntas que se respondidas com sinceridade ajudam o ser humano a encontrar o caminho da felicidade.
O ser humano feliz não tem tempo para pensamentos negativos. Mesmo sabendo que a vida não é um “mar de rosas”, continua alegre e otimista; acreditando que é capaz de superar todos os obstáculos, porque sabe que é maior que todos eles. Somente o homem vitorioso é capaz de superar os seus próprios medos!
Nenhum problema é maior que o ser humano. Quando estamos com algum problema não devemos perguntar: por que eu? O que eu fiz para merecer isso? Por que eu estou passando por isso? Esse tipo de pergunta não ajuda em nada. Em vez disso, devemos perguntar: como eu faço para superar essa situação? Eu estou feliz como estou vivendo? Essas são inquietações que atestam que queremos crescer, aprender, continuar vivendo.
Dessa forma, já foi comprovado, seja pela psicologia, seja pela filosofia, que uma vida boa e feliz só pode ser conseguida por meio do autoconhecimento. “Conhece-te a ti mesmo”, só assim você poderá conhecer o outro, o Universo e Deus, como dizia o filósofo grego Sócrates.
Por outro lado, o temor da morte, que todos os homens sentem, funciona como um freio à preservação da vida. Segundo a teologia, o medo da morte provém não só do horror à extinção ou da incerteza que o ser humano experimenta ao penetrar em nova dimensão mas também da consciência de que o homem não tem certeza de sua própria retidão e pode assim estar sujeito à reparação pelos pecados desta vida.
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Assim, atentar contra a própria vida, cometendo o pior dos desatinos, é um ato egoísta, que tende sempre ao fracasso, ao sofrimento, à dor; e ninguém gosta de sofrer. Ao contrário, todos nós, seres humanos, somos chamados à felicidade. Todo o nosso ser, tudo o que somos, a nossa vida, o que queremos, fazemos e desejamos é para sermos felizes. A vida humana não tem outra finalidade: ser feliz é a nossa meta.