Sabe aquela expressão bem batida: “Meu melhor amigo é o meu amor!”? Tem total fundo de verdade!
Pois é por meio de uma boa amizade que tudo começa. Não falo aqui das amizades coloridas, ok? Já que esse tipo de amizade é curtição em comum acordo! O nome é bonitinho só para indicar uma proximidade que não existe.
Mas que boa amizade é essa? Simples! Conhecendo o outro e conhecendo-se… compreendendo o outro e compreendendo-se! Trocar confidências… profundidades da alma… enlaça uma relação de forma muito forte… criando amor e não paixão.
Para a biologia do amor acontecer é necessário, durante os vários papos a dois, não falarem ou instigarem assuntos para encamparem o lado sexual. Pois se isso acontecer, o caminho da conquista será outro… será apenas o carnal, e o envolvimento irá ser rápido e fulminante. Afinal… nem dará tempo de chegar a ocitocina (hormônio neurotransmissor do amor). Mas quando a ocitocina se instala não é difícil de notar, pois a tranquilidade é perceptível em relação aos sentimentos da paixão. Aqui o casal já trocou segredos e seus jeitos. Um aceita o outro como de fato é. É a ocitocina entrando em ação e ajudando a criar intimidade, confiança e um relacionamento mais saudável. Ou seja, o cultivo da ocitocina é essencial para originar laços fortes e melhorar as interações sociais.
E quanto mais compatibilidade um casal perceber que possui no entorno da conquista, mais atração ocorrerá, mais dopamina e serotonina (hormônios neurotransmissores do bem-estar) serão lançadas dia a dia e a chance de darem certo juntos será imensa. Pois a vontade de estar perto um do outro, de compartilharem as mesmas coisas que gostam, de dividirem pensamentos em comum é totalmente prazerosa. E os conflitos provenientes das pequenas diferenças também serão bem menores.
Se todos entendessem isso… experimentassem… sem sentir medo da inteireza do outro… não focariam no sexo logo de cara. O sexo, como costumo falar, é apenas a cereja do bolo! E o fazer do bolo? Cadê? Dá trabalho, não é? Dá! E quem disse que conhecer alguém inteiro é fácil? No mínimo… é abandonar a fantasia do “amor romantizado” e dar de frente… não com príncipes e princesas… não com sapos e sapas… mas com pessoas… seres humanos cheios de limitações e imperfeições.
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