“Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela” (Dorival Caymmi-1970)
As pessoas tendem a buscar informações que confirmem suas crenças existentes e ignorar aquelas que as contradizem. Isso pode dificultar para elas considerarem novas perspectivas ou informações que desafiam suas visões de mundo.
Conforto e segurança: As pessoas geralmente se sentem mais confortáveis e seguras quando suas crenças e valores são consistentes com aqueles de seu grupo social e cultural. Mudar essas crenças pode ser percebido como ameaçador ou alienante.
Identidade pessoal: As crenças e valores de uma pessoa podem se tornar uma parte central de sua identidade pessoal, dificultando abandoná-las sem sentir que estão perdendo algo de si mesmas.
Pressão social: Muitas vezes, as pessoas enfrentam pressão social para manter certas crenças e valores, especialmente em comunidades onde essas crenças são amplamente compartilhadas. Isso pode dificultar para elas questionarem ou mudarem essas crenças sem enfrentar julgamento, ou ostracismo.
Falta de informação ou educação: Às vezes, as pessoas simplesmente não têm acesso a informações ou perspectivas que desafiam suas crenças existentes. Isso pode dificultar para elas considerarem outras maneiras de ver o mundo.
Há outras razões pelas quais as pessoas podem resistir à mudança em suas crenças e perspectivas.
Medo do desconhecido: As pessoas podem ter medo do que pode acontecer se mudarem suas crenças ou perspectivas. Elas podem temer perder o senso de controle ou previsibilidade em suas vidas, ou se preocupar com as consequências desconhecidas de mudar suas crenças.
Falta de confiança: as pessoas podem não ter confiança em sua capacidade de mudar ou não acreditar que a mudança valha a pena. Elas podem ter tentado mudar antes e não tiveram sucesso, ou não ter motivação suficiente para mudar suas crenças.
Identificação com o grupo: as pessoas podem se identificar fortemente com um grupo social ou cultural e ter medo de abandonar suas crenças para não serem excluídas do grupo. Elas podem sentir uma lealdade forte em relação ao grupo e acreditar que suas crenças são um sinal de pertencimento.
Trauma ou experiências passadas: As pessoas podem ter experiências passadas que as levam a acreditar firmemente em certas crenças e perspectivas. Por exemplo, uma pessoa que sofreu abuso pode acreditar que o mundo é um lugar perigoso e desconfiar dos outros. Mudar essas crenças pode ser difícil, porque elas podem estar profundamente enraizadas na história de vida da pessoa.
Preconceitos inconscientes: as pessoas podem ter preconceitos inconscientes que influenciam suas crenças e perspectivas sem que elas percebam. Mudar esses preconceitos pode exigir um alto grau de autoconsciência e trabalho interno.
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A mudança de crenças e perspectivas é um processo complexo e exige autoconhecimento, motivação e, às vezes, suporte externo para ajudar as pessoas a superar as barreiras internas e externas que impedem a mudança.
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