A síndrome do pânico é um conjunto de sintomas que atinge uma grande quantidade de pessoas. Causa muito desconforto a quem é acometido por ela, e, segundo comentários em geral, a pessoa fica com as pernas imobilizadas, os batimentos cardíacos sobem, a pressão arterial aumenta, sente dor no peito, parestesia, entre outros comportamentos físicos sentidos. Segundo os relatos são algumas queixas informadas por quem diz sofrer desse mal.
Interessante notar que a pessoa, ao ser examinada, quando está passando por esse desconforto, não apresenta nenhuma anormalidade nos batimentos cardíacos e também a pressão arterial permanece na normalidade, muito embora a pessoa sinta todos esses sintomas e não consiga às vezes nem se mexer, o que nos leva a concluir que se trata de um acontecimento no campo imaginário do cérebro, órgão este que é responsável pelo comando de todas as sensações.
A medicação é ministrada e sob orientação médica o paciente passa a ter capacidade de enfrentar essa síndrome que a ciência ainda tem dificuldade de explicar as causas.
Em meio a palestras filosóficas que assistimos, todos dizem se tratar de uma doença relacionada com a ansiedade, e principalmente, são acometidas aquelas pessoas que se preocupam muito com o futuro e se acham insubstituíveis em suas atividades.
Realmente, nos dias de hoje, vivemos atrelados ao futuro. Nossa agenda normalmente registra compromissos que se estendem para além de meses. Não vivemos com toda intensidade o momento presente, e queremos “abraçar” tudo.
É normal estarmos atendendo determinada pessoa, conversando, e o telefone toca. Atendemos, deixando de lado a pessoa presente e passamos a conversar ao celular, interrompendo o assunto que estávamos tratando presentemente, pensando assim estarmos sendo dinâmicos.
Hoje somos escravos do celular, da internet, visto que nosso telefone virou smartphone. Temos nas mãos um computador mais atualizado do que aqueles que existiam quando o homem pousou na lua, e muitas vezes não suportamos tudo isso, cenário que nos leva a um estado de expectativa, tensão, muito estresse e, por consequência, o pânico aparece, principalmente naquelas pessoas que não encontram facilidade de lidar com tantas aflições que se apresentam.
Quando estamos vivendo esta pandemia, surgiu um ingrediente a mais que é o medo eminente de morrer.
Por outro lado, em razão do isolamento, estamos ficando mais em nossos lares e isso possibilita que aqueles compromissos agendados há meses sejam cancelados, e isso faz com que exista mais harmonia em nossa mente, o que evita a síndrome se manifestar.
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Observemos o que Jesus disse certa ocasião! “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”.
Certamente, seguindo as orientações de Nosso Irmão Maior, e vivendo intensamente o presente, vamos acalmar nosso cérebro.