Muitas vezes, devido ao acúmulo de tarefas do dia a dia, deixamos de perceber sinais de que nosso corpo está esgotado e pede um momento de pausa e de paz. Isso pode acontecer com qualquer pessoa, principalmente agora, período em que a produtividade está sendo mais cobrada do que nunca. Será que você se considera uma pessoa atenta aos sintomas de estresse na sua vida?
Perceber e identificar esses sintomas são atitudes essenciais para o autocuidado. Todos devem conseguir ler o próprio corpo, para que ele não seja forçado ao limite. Antes de buscar acompanhamento médico, então, é preciso sempre tentar diminuir o estresse, pois ele é capaz de gerar vários problemas, bem como síndromes e doenças. Uma vida balanceada e com o mínimo de estresse possível é muito mais saudável para qualquer pessoa. A seguir, aprenda a identificar o estresse em seu cotidiano.
Neste artigo você vai encontrar:
O que é o estresse?
Você sabe como se define o estresse? É uma palavra tão comum no nosso cotidiano de trabalho e estudos que, muitas vezes, nem nos damos conta do seu significado mais objetivo. O estresse é uma espécie de reação ou resposta complexa do nosso corpo a situações-limite (sejam elas físicas ou emocionais).
Pode-se dizer que o estresse é como um quadro de avisos… ou melhor: é exatamente como um sinal de alerta, um mecanismo de segurança que nosso corpo libera quando não aguenta mais determinada rotina de atividades. Por isso, ele pode se manifestar de diversas formas, de acordo com a situação e a pessoa.
As causas do estresse também são múltiplas. Vai depender de qual seja a atividade que a pessoa esteja realizando com certa frequência e que está fazendo mal para o seu corpo. Pode acontecer com pessoas de qualquer idade e em qualquer momento da vida. Ninguém está a salvo de uma crise de estresse.
Dentre as principais causas do estresse estão: pressões em ambientes de trabalho; problemas em relacionamentos íntimos; quantidade elevada de atividades de trabalho e de estudo. Sendo assim, também vários são os tipos dessa manifestação de alerta que o corpo de todo ser humano emite.
Tipos de estresse
Você conhece os tipos mais recorrentes de estresse? Por acaso sabia que existem vários tipos deles, desde os mais esporádicos e pontuais até os mais frequentes e episódicos? Pois é, da mesma forma que é importante identificar os sintomas, também é muito válido conhecer os vários tipos de estresse.
O estresse crônico é o tipo mais grave dessa condição. É aquele que já está normalizado na rotina da pessoa portadora. Quem tem estresse crônico já condiciona esse estado a mais um dia normal e não enxerga possibilidade de melhora.
Já o estresse ocupacional é aquele relacionado às condições de trabalho. Esse tipo de estresse ocorre quando as exigências e tarefas do trabalho são tão grandes que o funcionário acaba desenvolvendo a condição de estresse dentro e fora do espaço de serviço.
O estresse agudo é o mais comum de todos. Trata-se desse aviso do corpo a qualquer tipo de situação que possa ser lida como estressante. É mais pontual e pode culminar em sintomas físicos mais simples, como dores de cabeça e em outras partes do corpo.
Esse último tipo pode culminar no estresse agudo episódico, que é uma recorrência dessa manifestação corporal. As dores vão se tornando cada vez mais frequentes e fortes. Pode culminar na incidência de um estresse crônico.
Outro tipo bastante conhecido é o estresse pós-traumático. Acontece quando uma série de episódios constantes de estresse se estabelecem a partir de um evento traumático, como um assalto, um acidente ou uma situação de luto.
Também destacamos um tipo mais conhecido, o estresse oxidativo. O consumo elevado de bebidas alcoólicas e cigarros, além de uma alimentação desbalanceada e o acúmulo dos outros tipos de estresse podem desencadear uma produção de radicais livres elevada. Esses radicais conseguem danificar células saudáveis, causando, assim, o estresse oxidativo.
Quais os sintomas de estresse
Agora que você já conhece os principais tipos de estresse, chegou a hora de identificar os principais sintomas desse estado. É de suma importância conseguir fazer uma leitura do próprio corpo e do estado de espírito cada vez mais atenta, a fim de evitar o acúmulo de episódios estressantes.
Sintomas cognitivos de estresse
Podendo afetar seus portadores de modo grave, o estresse também atinge diretamente o sistema cognitivo. Esses tipos de efeitos afetam, de modo direto, a produtividade. Podemos destacar as dificuldades de concentração e de memória, a ansiedade e o pensamento acelerado e múltiplo, o aumento da preocupação exagerada e uma tendência a ter uma visão negativa das coisas.
Sintomas físicos de estresse
Os sintomas físicos, muitas vezes, são os mais visíveis e fáceis de identificar. Também podem ser confundidos com algum outro problema, mas é preciso que se atente para a sua recorrência. Os mais comuns são dores de cabeça, baixa imunidade, perda de libido, diarreia, problemas dermatológicos e tonturas.
Sintomas emocionais e psicológicos de estresse
Não podemos esquecer os problemas emocionais, pois o estresse é capaz de levar qualquer pessoa ao limite, quando se trata da paciência e do estado mental. Os estressados costumam sentir uma instabilidade no humor, estão sempre irritados e se sentido sobrecarregados, também têm uma forte propensão à depressão e à solidão.
Diagnóstico e tratamento para o estresse
A recorrência e a força dos sintomas do estresse podem ser tão grandes que, ao entrar em contato com a ajuda médica, o diagnóstico logo poderá ser realizado com sucesso. É muito comum encontrar pessoas que se surpreendem ao receberem o diagnóstico, porque ainda há muito tabu em torno do estresse.
Dentre as possibilidades de tratamento, estão, na medida do possível, a mudança de estilo de vida, com a mitigação dos fatores que estão gerando essa condição. No entanto, é de praxe que os médicos passem medidas que podem diminuir ou até evitar a incidência das crises de estresse.
Atividades como exercícios físicos regulares, a manutenção de uma boa noite de sono, uma alimentação balanceada, com a possibilidade de evitar substâncias fortes (como álcool e drogas), podem ser um caminho que culmine no fim da situação estressante.
Dessa forma, é possível encontrar a cura para essa condição tão natural em todos nós. Viver em sociedade e ter prazos a cumprir são tarefas difíceis e que exigem muito de nós.
Como lidar com o estresse?
A convivência com o estresse obriga qualquer pessoa a tomar cuidado. É sempre importante manter práticas de autocuidado e de reflexão. O acompanhamento terapêutico é sempre indicado nesses casos, mas até o fortalecimento de laços de amizade e a força religiosa podem ajudar.
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Você se considera uma pessoa estressada? Se você se estressa muito e sente o peso das atividades corriqueiras no corpo, preste atenção aos sintomas e procure ajuda, se for o caso. Conhecer como essa condição afeta o corpo não serve apenas como uma possibilidade de afinar suas próprias lentes para o autocuidado, mas também permite que você seja capaz de ajudar pessoas ao seu redor.