Este é o primeiro texto que escrevo como colunista do Eu Sem Fronteiras e justamente por isso decidi falar sobre escolhas.
Vocês já se perguntaram por que fizeram tais e tais escolhas? O que os levou a decidir por algo e abdicar de outro?
Acredito que na maioria do tempo fazemos isso com o piloto automático ligado, sem prestar muita atenção, afinal, são milhares de escolhas a serem feitas durante as nossas vidas.
A questão é que também nesse automatismo, tendemos a reclamar, nos vitimizar, culpar o outro e/ou a vida por todos os desencantos, desencontros e misérias em que nos encontramos. Mas se repararmos um instante que seja, se silenciarmos essa fala pronta, descobriremos que foram justamente as nossas escolhas que nos levaram ao ponto em que estamos. Ou seja, somos autores!
Escrevemos cada linha da nossa história, somos responsáveis e a culpa não é de Deus, do ex-namorado(a), nem do vizinho que fica regando sua grama bem mais verde que a nossa. Somos movidos por motivos conscientes, inconscientes e, sim, os inconscientes nos pregam peças! Nos colocam em armadilhas, repetições que demoramos anos e anos para perceber, e o pior é que quando percebemos continuamos sem mudar o padrão.
Este texto é um convite ao diálogo, para o (re)pensar sobre todas e quaisquer coisas. Uma chamada para novas escolhas!
Um dia desses conheci este site e pensei “poxa, seria legal compartilhar pensamentos, trocar ideias sobre o que está acontecendo no mundo e em minha vida”. Pensei e engavetei! Escolhi seguir no conforto de não ser questionada pelo que penso, não correr o risco de desconstruir verdades – as minhas verdades.
Até que em um outro dia, ao acessar novamente o Eu Sem Fronteiras, me deparei com um misto de inquietação e identificação.
Identificação porque me sinto assim, sem fronteiras, curiosa pela vida, por conhecer outras pessoas, lugares, músicas, experiências…
Inquietação porque mesmo sendo isso tudo que escrevi na linha de cima, havia uma resistência em me expor, em saber e conhecer de alguma maneira pessoas que me leriam. Em trocar ideias e (re)pensar padrões. Então, neste momento escolhi o caminho da inquietação e aqui estou fazendo um convite a você que está lendo este texto – inquiete-se, aposte nas suas escolhas mesmo que no futuro possa perceber que não foram as melhores. Mas NÃO responsabilize ninguém por elas. Arrisque-se e assuma o risco. Descubra e permita-se autor(a) de sua vida.
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E claro, compartilhe o que achou do texto, volte sempre, pois estarei por aqui à espera de provocações e conversas.
Até breve! Gratidão!