Autoconhecimento Convivendo

Somos um todo em nós mesmos

Escrito por Carlos Bruno Freire
A dualidade é a nossa maior ilusão e uma das maiores responsáveis pela realidade distorcida que construímos. Sempre que optamos por um aspecto qualquer, estamos gerando um movimento inversamente proporcional na outra ponta do espectro. Um será fatalmente forçado em direção à sua escolha e o outro apontará, inequivocamente, para o lugar que você acredita renunciar. Sendo assim, ao escolhermos um lado, estaremos enaltecendo ambos. Dentro do ciclo no qual estamos inseridos, não há como escapar dessa premissa.

Apesar disso, se analisarmos com o distanciamento adequado, podemos partir do pressuposto de que o Divino está em todos sem distinção e, por isso, o verdadeiro servir espiritual é a manifestação natural do amor e da sabedoria do coração e da mente devidamente alinhados. Esse estado, portanto, não pode ser alcançado pelo planejamento da vontade pessoal. Ele se apresenta, acima de tudo, por meio de um estado de Graça Divina, no qual tudo possui um propósito e um espaço, onde podemos nos sentir agradecidos e incondicionalmente amados.

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A humanidade como um todo, esteja ela agindo de acordo com o que acreditamos ser o “certo” ou o “errado”, está a serviço do Divino, gerando as ferramentas necessárias para que sejamos capazes de procurar e encontrar a verdadeira Verdade da Realidade em si. Por meio desse criterioso caminho é que poderemos vivenciar a grandiosidade da sensação criadora e o poder trazido pela visão esquecida de UNIDADE. Apenas a partir da visão unificada da existência é que seremos capazes de perceber que a alma é uma só e, por isso, o corpo estará tomado pela infinita Luz Superior.

Silhueta de mulher com braços abertos para cima.

Vivemos uma época de transição de Eras, mas o processo é lento e gradativo. Levará algum tempo para que possamos perceber que a visão de amor da atualidade se encontra deteriorada, centrada no sujeito e muitas vezes contaminada por sentimentos provenientes do ego. Esse amor aprisiona e intoxica os envolvidos. A chave é abrirmos espaço para o Amor Divino, pois ele é o único com poder para promover a liberação que precisamos.

Um trajeto capaz de nos aproximar dessa abertura é o que fazemos para dentro de nós.

Ao encontrarmos nossa integridade interior e manifestarmos a essência ali adormecida, estaremos dando o primeiro grande passo para a libertação deste sistema de percepções distorcidas. Só poderemos nos libertar por meio da Verdade conquistada de forma altruísta e sincera; promovendo a abertura do coração para uma vida una em Tudo. Quando formos capazes de atingir esse patamar, finalmente estaremos livres da ilusão de separação; da equivocada percepção egoica do que é “certo” ou “errado” no mundo.

Com esse olhar lapidado estaremos libertando nossa real força criadora, pois nos livraremos, finalmente, do desejo de mudar o mundo a partir de nossa verdade individual. Assim sendo, poderemos nos dar conta de que tudo é perfeito como está. Prevalecerá então a vontade do Divino, uma vez que nos tornaremos tanto destinatários como servos da Verdade Libertadora.

Nesse estado estaremos desconectados de nosso egoísmo e de nossa visão ignorante de “livre-arbítrio”, que, coletivamente, nos trouxe a este patamar equivocado de existência. Somente no viés da essência criadora, ausente de ego e com “presença infantil”, é que teremos alguma chance de sermos preenchidos pela Luz Viva da Verdade e, nesse momento, o Divino poderá, finalmente, nos utilizar como veículos de sua Graça.

Sobre o autor

Carlos Bruno Freire

Há 14 anos atrás um processo de transformação consciente tomou forma em minha vida. Atravessava um momento desafiador nessa época e muitos dos caminhos que eu percebia possíveis me levavam para lugares ainda piores.

Eis que me veio um pensamento: se eu partir do pressuposto de que sei exatamente o que fazer, não abro espaço dentro de mim para novas possibilidades.

Então, antes de dormir, em minhas conversas com uma inteligência superior, eu disse que não sabia de mais nada e pedi que um caminho me fosse mostrado. No dia seguinte, acordo e pego meu celular para verificar mensagens, como de costume.

Eis que surge um convite de uma prima com quem eu não falava fazia um tempo dizendo que participaria de uma vivência chamada O CAMINHO DO AMOR.

Oi? Como é mesmo o nome? Eu durmo pedindo uma direção e acordo com um caminho que aponta para o amor? Foi quando o recomeço se deu e o processo de ressignificação começa.

De lá pra cá, cursos, treinamentos, vivências, imersões. E neste movimento todo sigo recolhendo ferramentas e desenvolvendo habilidades que me levam para outros níveis.

Constelação, PNL, Coaching, Eneagrama, Thetahealing, Deeksha, Renascimento.

Hoje eu consigo integrar todas essas competências em processos mais completos, em que o único objetivo é auxiliar o maior número de pessoas em seu processo de desenvolvimento humano e evolução espiritual, de forma integral e sistêmica.

A missão é impactar a vida de toda e qualquer pessoa e possibilitar que cada uma delas consiga atingir o nível mais elevado em todos os setores da própria vida.

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