Nestes dias corridos, pensantes e turbulentos, quem de nós não imaginou procurar aconchego, alguns momentos de “eu comigo mesmo?”
Pode parecer estranho pensar assim quando vivemos num período em que a palavra “empatia” tem sido usada com tanta frequência e tão carregada de modismos.
O que tenho pensado nestes últimos tempos — e talvez você, leitor, me compreenda — é o quanto oferecemos de nós a nós mesmos.
Parece uma ideia mesquinha, talvez egoísta, porém para estar atento ao que ocorre ao nosso redor precisamos antes de um exercício de autoamor.
Nossos pensamentos amorosos e empáticos devem começar num movimento interior, ganhar forma e somente depois disso transbordar para serem compartilhados com o outro.
Escutar as necessidades do corpo, da mente, da alma e do espírito é perceber o que realmente é capaz de deixar você bem para que, estando bem, você possa compartilhar o melhor de você com o outro.
Quando estamos vivendo dentro de nossa essência, a vida fica mais bonita, os sonhos que vivemos passam a ser possíveis e, quando abrimos os olhos, conseguimos encontrar formas de realizá-los.
A utopia do irrealizável fica para trás se você, além de sonhar, pensar, trabalhar e usar toda a sua força para fazer acontecer. Os tempos difíceis exigem calma, paciência e, acima de tudo, determinação.
Nunca pense sem a grandeza e a força propulsora do possível e do realizável. Acredite que tudo pode ser melhor e que vale a pena ser empático consigo mesmo. Vale a pena usar espelhos que refletem aquilo que você realmente gostaria de ser e fazer.
O espelho mais bonito é aquele que mostra a sua verdadeira essência, que não esconde você de si mesmo; esse deve ser sempre o espelho mais precioso.
A ideia não é egoísta! Pensar em si mesmo, amar-se, acreditar-se, continuar sonhando, trabalhando e realizando, mesmo em tempos difíceis.
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Do amanhã nada sabemos, então viva o hoje, seja assertivo consigo mesmo!
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