Havia, naquele momento, em que se permitiram mais que a possibilidade de ter alguém com quem conversar; uma energia notável. Não porque “falássemos a mesma língua”, mas abrimos nossos corações ao que ecoa da própria alma.
Oportunidade de ser o que se é, sem máscaras e sem mentiras. Tudo o que somos de bom e de ruim… Sendo a nós revelado ao longo de nossas relações.
Sob a pele humana há uma inquietação perturbadora que nasce junto e cresce conforme nós nos damos conta de que não temos a certeza de nada e muito menos o controle de tudo.
Sim! É exatamente o que desejamos e nos sentimos inúteis diante dessa enorme impossibilidade. Nunca tivemos tanta força para nos superar assim. Força que vem dos corações e mentes unificados, na dança que testemunha nosso encontro de almas.
Te encontro no mais profundo silêncio
Onde as dores da superfície não alcançam
Onde o mundo não existe
Onde o tudo e o nada são um
Onde o vazio está repleto
Onde não há nem tu nem eu.
Onde os nossos mistérios são totalmente desvelados. Novidade essa, tão antiga… Observamos com tamanha incompetência que nem percebemos o quanto estamos envolvidos uns com os outros. Sentimentos que florescem tudo o que existe em nós. E, por não sermos educados para tanta informação, é que procuramos, a todo custo, nos sabotar.
Estamos criando e recriando a nossa realidade a cada segundo?
Estamos criando o que neste momento?
Estamos na eterna tentativa de ser feliz! Temos consciência de que é uma missão muito árdua, e que precisamos sempre nos manter com os pés no chão.
Existirá dias em que seremos golpeados por sofrimentos que vêm e vão, do nada. Porém, os dias maus passam rapidamente. E, como esses teus olhos, o sol da felicidade voltará a brilhar aquecendo nossas almas e ajudando a nos transformar.
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Vem fortalecer, com teu abraço, a minha alma, nos tempos não tão bons!
Vem, beleza extraordinária que vela a minha alma!
Vem sussurrar em meu ouvido para que eu ressuscite do vale dos ossos
E seja a minha carne Cobrindo minha infame nudez.