Tarot Egípcio: uma diferente jornada de autoconhecimento

O mundo egípcio sempre nos impressionou, não é? Desde pirâmides, como as de Gizé, um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, à construção de calendários que os ambientam em uma atmosfera diferente da contagem gregoriana, devido à complexidade em termos de interpretação.

No entanto há uma ferramenta que se destaca das demais, por justamente aconselhar quais serão os próximos passos que a pessoa terá que dar e as tendências que, naquele momento, a vida dela pode seguir: o Tarot Egípcio. Além disso, esse tarot é um artifício importantíssimo para o desenvolvimento humano, visto que apresenta os problemas e as possíveis energias que estamos colocando na nossa caminhada. É um verdadeiro amigo!

Ficou curioso? Que tal mergulhar nesse mundo mágico do tarot com a gente? Será uma aventura muito interessante. Afinal, vai que, quando você terminar, consiga entrar em contato com alguém que domina essa prática… ou você mesmo vai atrás de aprendê-la!

Conhecendo as origens do Tarot Egípcio

O ponto inicial dessa história é bem conhecido na sociedade egípcia. Inclusive, é baseado no Livro de Thot, um compilado de capítulos emocionantes que abordam a sabedoria dele por meio de 78 hieróglifos que, posteriormente, foram interpretadas como os símbolos das cartas. Ao longo do tempo, foi evidente que essa quantidade de desenhos poderia ser divida em grandes capítulos (os arcanos), sendo os maiores e os menores, e contaremos sobre eles no próximo tópico.

Além desse fato, essa obra ajudou no desenvolvimento do Cabalá, outro compilado de cartas, este da religião judaica, dividido em 22 arcanos maiores e menores. Curioso a respeito de como um livro pode gerar esse tanto de desdobramento dentro da espiritualidade, não é?

Esse aglomerado de informações ficou perdido por muitos anos. Literalmente, ninguém sabia onde tinha ido parar. Contudo, anos depois, durante a sua excursão com os hebreus pelo Mar Vermelho, Moisés o encontrou, dando visibilidade o suficiente para que os estudos acerca dele começassem!

Só por curiosidade, Thot era considerado o Deus da Sabedoria, e a produção desse conteúdo em relação à vida dele deu indícios, na comunidade linguística, de que ele tenha sido um dos pioneiros em relação à criação do alfabeto e de outras técnicas das quais nos apropriamos para ensinar as antigas e as novas gerações.

As cartas que compõem o Tarot Egípcio

A divisão é simples e é feita por arcanos, ou seja, um conjunto de cartas. No estudo dessa prática, são eles: os maiores (com 22 cartas e são ligados às Leis do Universo, ou seja, o que ele tem a te falar) e os menores (com 56 cartas e cada uma representa as situações do cotidiano, que será demonstrado a partir de sua pergunta).

Veja abaixo quais são e se prepare para os próximos tópicos, porque são muito importantes para o entendimento desse baralho complexo:

Arcanos maiores

1. O Mago Criador;
2. A Sacerdotisa;
3. A Imperatriz;
4. O Imperador;
5. O Hierarca;
6. A Indecisão;
7. O Triunfo;
8. A Justiça;
9. O Eremita;
10. A Retribuição;
11. A Convicção;
12. O Apostolado;
13. A Imortalidade;
14. A Temperança;
15. A Paixão;
16. A Fragilidade;
17. A Esperança;
18. O Crepúsculo;
19. A Inspiração;
20. A Ressurreição;
21. A Transmutação
22. O Regresso.

Arcanos menores

1. O Lavrador;
2. A Tecelã;
3. O Argonauta;
4. O Prodígio;
5. O Inesperado;
6. A Incerteza;
7. A Domesticidade;
8. O Intercâmbio;
9. Os Impedimentos;
10. A Magnificência;
11. A Aliança;
12. A Inovação;
13. O Desconsolo;
14. A Iniciação;
15. A Arte e A Ciência;
16. A Duplicidade;
17. O Testemunho;
18. O Pressentimento;
19. O Descarrego;
20. A Preeminência;
21. A Alucinação;
22. O Pensamento;
23. A Regeneração;
24. O Patrimônio;
25. A Conjectura;
26. A Consumação;
27. A Versatilidade;
28. A Afinidade;
29. O Assessoramento;
30. A Predição;
31. O Ressentimento;
32. O Exame;
33. A Contrição;
34. A Perenigridade;
35. A Rivalidade;
36. A Recapacitação;
37. A Revelação;
38. A Evolução;
39. A Solidão;
40. A Proscrição;
41. A Comunhão;
42. A Veemência;
43. A Aprendizagem;
44. A Perplexidade;
45. A Amizade;
46. A Especulação;
47. O Azar;
48. A Cooperação;
49. A Avareza;
50. A Purificação;
51. O Amor
52. O Desejo;
53. A Oferenda;
54. A Generosidade;
55. O Dispensador;
56. A Desorientação
57. O Renascimento.

Os três planos do Tarot Egípcio

A disposição dos elementos na carta do Tarot Egípcio pode significar muitas coisas. Por isso a análise é feita por partes: parte inferior, central e superior. Relacionado a elas, estão associadas ao plano mental, ao espiritual e ao material, dependendo das partes em que se encontram: parte inferior, central e superior. Venha conferir a dinâmica de cada um com essa explicação:

• Parte inferior: representando o plano material, a disposição dos desenhos reflete onde o leitor está em termos materiais. É importante na tomada de decisões, visto que influencia outros fatores, como dinheiro e todos os bens que possui e o que, eventualmente, pode fazer com eles;

• Parte central: representando o plano mental, os símbolos aparecem na parte inferior da carta, mostrando símbolos que representam a atual situação da pessoa que procurou. É uma das partes mais cruciais da tiragem, já que se reflete nos comportamentos e nas atitudes que a pessoa pode tomar;

• Parte superior: representando o plano espiritual, é uma perspectiva muito relevante, pois mostra se o astral da pessoa realmente está preparado para alguma mudança, como o amor ou qualquer alteração, por mínima que seja, como a saída de um emprego, a resolução de conflitos e entre outros.

Como ler as cartas do Tarot Egípcio?

Em primeiro lugar, a pessoa especializada nesse tipo de Tarot irá embaralhar e abrir um leque, para que o outro possa tirar as cartas de acordo com a intuição; essa parte é importantíssima, porque uma escolha aleatória, sem que você sinta, pode levar a uma resposta indesejada ou até mesmo sem sentido.

A princípio, é recomendada a escolha de 4 cartas, pois a primeira representa o presente; a segunda, os problemas futuros; a terceira, o nível psicológico e as oportunidades; e a última, a resposta da pergunta.

Em seguida, é feita a análise dos símbolos, de acordo com a disposição deles (como foi falado no tópico acima) na carta: parte inferior (plano material), parte central (plano mental) e parte superior (plano espiritual). A interpretação delas também é muito importante, pois vai refletir a sua situação em relação àquela resposta ou àquele momento.

Por último, há a resposta. Nem sempre escutamos o que queremos, por isso devemos estar preparados, pois a nossa perspectiva de “melhor” ou de uma determinada situação às vezes é deturpada. Por causa disso, vá com o pensamento de que tudo que será apresentado é pelo bem do seu futuro, da sua vida e até mesmo dos próximos a você, que, de certa forma, serão afetados por algumas decisões.

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Ufa!
Falamos sobre muita coisa aqui, não é? Bom, se você gostou, compartilhe com aquele seu amigo entusiasta ou com aquele profissional em Tarot que você conhece.
É isso, até a próxima!