Em 2017, a ONG Common Sense Media concluiu, a partir de um estudo, que a maior parte das crianças estadunidenses permanece durante cinco a sete horas em frente a uma tela. Essa tela pode ser a da televisão, a do computador ou a de um videogame.
Uma das consequências da exposição a esse tipo de tela, que emite uma luz azulada, é o prejuízo na qualidade do sono e a limitação de um tempo destinado a outras atividades.
De acordo com a Academia Americana de Pediatria, é necessário que as pessoas em fase de desenvolvimento tenham no mínimo oito horas de sono e uma hora de atividade física diárias.
Esses dados evidenciam que a exposição à tela azul pode ser prejudicial para adolescentes. No entanto, essa situação é ainda mais agravante no caso de crianças de 2 a 5 anos de idade.
Em 2019, um estudo divulgado pelo periódico “JAMA Pediatrics” esclareceu que quando as crianças de 2 e 3 anos de idade são expostas à tela azul, as habilidades de comunicação, a coordenação motora, a capacidade de resolução de problemas e o traquejo social serão limitados quando estiverem na faixa dos 3 a 5 anos.
Esse estudo não diz que as telas azuis são necessariamente as causadoras de problemas no desenvolvimento das crianças, mas que elas podem ser um dos fatores que estão atrelados a esse tipo de dificuldade.
Para identificar falhas no desenvolvimento de uma pessoa, é possível realizar alguns exercícios. Um deles, para analisar o raciocínio rápido, a habilidade motora e a coordenação, é o ato de empilhar dois brinquedos. Espera-se que uma criança em fase de desenvolvimento não tenha dificuldades para realizar essa atividade.
Considerando que o prejuízo no crescimento de uma criança pode estar relacionado à exposição às telas azuis, quanto mais ela for apresentada a tablets e a smartphones mais esse problema pode se agravar.
A professora assistente e presidente de pesquisa de desenvolvimento infantil na Universidade de Calgary, Sheri Madigan, afirma que existem formas de evitar esse mal. Uma recomendação é que o uso de equipamentos eletrônicos por crianças seja limitado a uma hora por dia, com supervisionamento dos parentes da criança.
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