Desvendando a Ciência da Educação Física – 2

Treinamento Físico utilizando o peso corporal

Já está claro na literatura científica, mídias sociais e sites que a atividade física é algo extremamente importante e traz benefícios para a saúde. Alguns benefícios que podemos citar são: prevenção de diversas doenças crônicas, reduzem o risco de hipertensão, doença cardíaca coronária, AVC, obesidade, diabetes, câncer de cólon e de mamas e depressão, portanto, benefícios biológicos e psicológicos. Mas ainda estamos passando pelos maiores índices de inatividade física, que mata pelo menos 5 milhões de pessoas no mundo por ano. Segundo o Ministério da Saúde, a inatividade física já é o quarto fator mais importante de risco de morte no mundo. No Brasil, o último Diagnóstico Nacional do Esporte, realizado pelo Ministério do Esporte em 2015, apontou que 45,9% da população não pratica nenhum esporte ou atividade física. Bueno et al, em 2016, disse que quanto maior o Nível de Atividade Física na população, menor o uso e custos com medicamentos, consultas clínicas e hospitalizações, reduzindo drasticamente o dinheiro gasto com saúde pública. Mas sabemos que pagar uma academia pode não ser tão fácil e custa muito caro, as cidades muitas vezes não têm estrutura para realizar atividade física, além da falta de segurança para realizar caminhadas na rua. Por isso, algo que está virando tendência é realizar exercícios físicos que utilizem o peso corporal como resistência. Porém ainda não temos estudos conclusivos sobre o tema, principalmente sobre a segurança de se praticar essa atividade. O que se sabe é que ela pode melhorar a sua composição corporal (diminuir gordura e até quem sabe aumentar massa magra) e índices de aptidão física sobre a sua saúde. Se você quer saber mais sobre o assunto, com bases científicas, assista ao nosso segundo vídeo no Eu Sem Fronteiras!

Referência:

BUENO, Denise Rodrigues; MARUCCI, Maria de Fátima Nunes; CODOGNO, Jamile Sanches and ROEDIGER, Manuela de Almeida. Os custos da inatividade física no mundo: estudo de revisão. Ciênc. saúde coletiva[online]. 2016, vol.21, n.4, pp.1001-1010.