Tudo começou quando eu decidi doar todos os meus pares de sapatos. Eram inúmeros, altos, finos, mas machucavam meus pés. Depois, eu doei pilhas e pilhas de roupas. Não estava fazendo o menor sentido ter tantas roupas em um guarda-roupa abarrotado de coisas, as quais, muitas delas, nunca usei.
Em seguida, deixei tudo de uma antiga casa para trás e segui com, apenas, uma pequena bagagem de mão. Na verdade, tudo começou lá atrás com uma intenção de mudar. Tudo.
A sensação? Indescritível!
Nunca havia feito uma coisa tão grandiosa assim. Nunca havia tomado tantas decisões ao mesmo tempo e, consequentemente, saído com as mãos quase vazias, porém com o coração transbordando e o espírito livre!
De lá para cá, isso tem sido uma mania muito louca, no melhor sentido dos mundos. Fazer-me e me desfazer. Construir e desconstruir. Aprender…desaprender e reaprender. Adquirir e conquistar, mas também saber deixar para lá e seguir meu caminho com apenas uma pequena bagagem de mão. Aprender a viver de forma minimalista no mundo material e com aquilo que não vemos, mas sentimos, ou seja, intuímos.
Caminhando pelos vales e pelos planaltos, aprendi a deixar para trás tudo aquilo o que é pesado e o que não é realmente importante. Essencial. Para a alma. Depois que passamos por uma iniciação como essa, os próximos eventos acabam tornando-se detalhes na enorme teia que tece a vida.
Passar a olhar para todas as situações e sentir que cada uma é um aprendizado diferente torna a vida mais leve e fluída.
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Afinal, a vida é para ser leve e o caminho, prazeroso. Estamos aqui só de passagem…
Ahow.
Tanzgeist