Todos nós, seres humanos, funcionamos de forma mais ou menos parecida: queremos nos livrar do sofrimento.
Para isso, engendramos várias estratégias para “controlar” os acontecimentos da vida, para que as coisas saiam da maneira que queremos ou imaginamos que seja o melhor para nós.
Acho até legítimo não querer sofrer. Até aí, tudo bem. É perfeitamente compreensível. Mas tudo começa a pesar quando pensamos que temos o poder de direcionar os acontecimentos da vida ao sabor da nossa vontade, e não os aceitamos quando surgem de maneira diferente do que esperávamos.
O que acontece quando aquele relacionamento que você imaginava que era para sempre acaba? Ou quando você é pego de surpresa quando é demitido de uma empresa em que fez planos de aposentadoria? E quanto a um problema de saúde que te tira de circulação por um tempo?
Posso te dar uma notícia? Não controlamos nada. Não é da nossa competência.
Todas as situações pelas quais passamos são atraídas por nós na proporção do que precisamos aprender.
Estamos aqui para crescer, evoluir, aumentar o tamanho da nossa alma, descobrir potenciais, talentos, habilidades, nos fortalecer internamente e, para isso, muitas vezes, precisamos entrar em contato com alguns desafios que se apresentam para que nos tornemos o que realmente somos. E veja bem: não se trata de uma transformação e sim de uma afirmação do nosso verdadeiro Eu. Já somos o que somos.
A dificuldade vem porque encaramos a vida como uma sucessão de acontecimentos “bons” ou “ruins”, onde ficamos felizes e agradecemos pelos primeiros, e nos sentimos injustiçados pela vida e sofremos quando estamos passando pelos outros. Mas, se pudermos integrar todos eles, aceitá-los sem categorizações, podemos mudar nosso ponto de vista e entender que tudo vem para que o nosso melhor possa emergir.
Ao mesmo tempo, reconheço profundamente a grande pressão que o sofrimento gera. O sofrimento aperta, sufoca, comprime. Não raro, diante dele, temos sintomas físicos de falta de ar, taquicardia, dor no peito, tremedeira e outros tantos de ordem emocional como ansiedade e depressão.
Nesses casos, o que a vida quer de nós é movimento, quebrar o círculo vicioso do sofrer, procurar ajuda, dar um passo em nossa própria direção. No momento em que se faz isso, essa corrente já é rompida, é o primeiro passo para a cura. E é a isso que as Terapias Holísticas se propõem, aliviar o sofrimento.
Muitas questões ainda mal resolvidas, ainda não vistas e reconhecidas estão guardadas numa parte de nós que não acessamos com a nossa mente racional. As terapias atuam de uma forma em que o acesso a estas questões é feito de uma maneira muito rápida, na maioria das vezes.
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Diante disso, não faça cerimônia com a sua felicidade! Todos nós temos alegria de viver e podemos acessá-la a qualquer momento! É uma força muito poderosa! Apesar de todos os acontecimentos desafiadores que testam nosso entendimento e compreensão da vida, se apresentam dessa forma porque é a melhor forma para aquele momento.
Mas, se estiver muito doído, não hesite em procurar auxílio e orientação. Existem muitas terapias iluminadas, bastando seguir sua intuição, a sabedoria da sua alma e escolher a que mais tem afinidade com você e com o seu momento de vida.
E diante de absolutamente tudo: agradeça pela oportunidade de estar vivo!