Um novo ano se inicia e com ele planos e promessas para uma nova vida.
A cada ano novo, temos a chance de renovar as nossas esperanças para conquistarmos o que desejamos. Entretanto, devemos ficar atentos, pois também desenvolvemos o hábito de, a cada 365 dias, dizermos que o que passou não valeu e que agora sim, vamos agir de uma forma diferente e mudar as nossas vidas.
E na vida, tudo é hábito. Desde a forma que escolhemos sair de nossas camas (Despertamos sozinhos? Com despertador? Levantamos imediatamente? Ainda deixamos o despertador tocar mais uma ou duas vezes?), como comemos, como exercitamos e como escolhemos pensar sobre nós mesmos e sobre a vida.
Portanto, fazer novas resoluções (ou as mesmas) a cada início de ano, pode ter se tornado um hábito. E se o que desejamos no ano que se passou ainda não foi conquistado, responsabilizamos fatores externos, como a crise no país, a perda de um emprego, o término de um relacionamento, o trânsito, a sogra, etc…
Os anos passam e continuamos acreditando que teremos uma vida diferente, que realizaremos novas conquistas e, finalmente, seremos felizes pensando da mesma forma que pensávamos antes.
Não percebemos que a única e verdadeira mudança que podemos e devemos promover, é em nós mesmos. E ela deve começar pelos nossos pensamentos.
Buda afirmava que somos aquilo que pensamos. De acordo com ele, com os nossos pensamentos fazemos o nosso mundo.
Entretanto, prestamos pouca atenção ao que pensamos. Permitimos que a nossa mente seja inundada por todos os tipos de pensamentos e, ao invés de pará-la e retomar o seu controle, nos deixamos ser levados por eles. E muitas vezes (ou quase sempre), os nossos pensamentos nos levam por caminhos tortuosos que fazem com que experimentemos sentimentos de raiva e tristeza, mudando completamente a forma como sentíamos anteriormente.
Além disso, a mente é feita para nos proteger. Quando hesitamos em qualquer ação, ela aciona um importante alerta de sobrevivência que faz com que duvidemos imediatamente de nós mesmos e da decisão que havíamos tomado anteriormente.
Por exemplo, se a nossa resolução para o novo ano é ir à academia todos os dias, mas antes de sair de casa hesitamos, imediatamente a nossa mente nos inunda de razões para não deixarmos o conforto de nossas casas e arriscarmos lesionar novamente o joelho, como ocorreu quando tínhamos 10 anos de idade. Também nos faz lembrar como estamos fora de forma e chamaremos atenção de todos, o que seria muito constrangedor. E nos inunda com outros pensamentos pouco motivadores, tentando nos proteger de algo que ela considera perigoso (pois hesitamos inicialmente). E, pronto, desistimos de fazer aquilo que havíamos estabelecido como meta, pois ficamos perdidos em todas as desculpas que a nossa mente nos deu, achando que elas foram dadas por nós mesmos.
E estamos muito enganados nesse ponto. Nós não somos o que pensamos. E sabemos o que é melhor para nós. Quando paramos a enxurrada de pensamentos, conseguimos ouvir o que nós mesmos temos para nos dizer. E se entendemos que ir à academia, apesar de todas as desculpas dadas anteriormente, é algo importante para nós, encontraremos forças para fazer isso.
Mas como podemos ouvir nos ouvir? Meditar é uma forma. Ou dizer as frases do Ho’oponopono.
O Ho’oponopono é um método de cura e resolução de problemas que utiliza 4 (quatro) frases para limpar registros que nos impedem de alcançar o que desejamos. As frases são: “eu sinto muito”, “me perdoe”, “te amo” e “sou grato”, e podem ser utilizadas sempre que pensamentos negativos invadirem as nossas mentes.
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Portanto, a minha única sugestão para 2018 é, então, a seguinte: crie um novo hábito na sua vida, o hábito de controlar o que você pensa. Tome posse dos seus pensamentos. Para isso, utilize as frases do Ho’oponopono ou outra forma que você preferir. Mas faça esse controle diariamente, sempre.
Mude sua forma de pensar sobre você mesmo, sobre seus objetivos, sobre a vida e veja como ela se transformará.
Faça de 2018 o seu melhor ano!
Muita luz! Aloha!