Os fenômenos da classe fenomênica denominada de experiências fora do corpo demonstram que a mente humana, o Espírito, o ser pensante são capazes de se separarem do corpo físico temporariamente e perceber todo ambiente ao seu redor. A palavra usada anteriormente, “perceber”, deve nos atentar para o fato de que o que se separa do corpo não é apenas uma mente abstrata, mas, sim, um organismo com propriedades sensoriais, ou seja, capaz de perceber sensações oriundas dos sentidos, como ver, ouvir e sentir. O que, como corolário, leva-nos a concluir que há toda uma fisiologia própria, oculta, ainda por ser estudada.
Ora, se o Ser Humano é capaz de separar-se do corpo, enquanto o corpo está vivo, levando consigo a consciência individual, a memória integral e as suas propriedades sensoriais, a pergunta que segue é perfeitamente válida: “Será que o Ser Humano continua existindo fora do corpo nas mesmas condições em que se encontra quando fora dele, ainda vivo, depois de morto?” Como verificar isso? Há duas formas: a forma direta, que consiste em entrar em contato com a pessoa que já morreu, por via mediúnica, constatando suas características psicológicas próprias e as idiossincrasias do comportamento.
Forma essa largamente divulgada e estudada por diversos cientistas de vários ramos do conhecimento, como William Crookes, Oliver Lodge, Ernesto Bozzano, Myers, Lombroso, Ian Stevenson, Brian Weiss, entre outros, que estudaram desde os fenômenos mais comuns como a psicografia – cujo maior ícone no mundo foi o médium brasileiro Francisco Cândido Xavier que, mesmo tendo concluído apenas o primário, psicografou mais de 400 obras de cunho filosófico-moral com a ajuda de mais de 100 autores já mortos, destacando-se o seu mentor espiritual, Emmanuel.
De acordo com o que foi exposto e considerando a consulta do leitor aos autores de obras mencionadas, podemos perceber muito claramente a ligação íntima entre os fenômenos de experiência fora do corpo e os mediúnicos em seus aspectos que objetivam demonstrar com clareza a realidade espiritual e suas consequências inerentes.
A chamada EQM, experiência de quase-morte, conta com relatos similares ao compararmos as narrativas, que nos remetem à reflexão sobre a imortalidade da alma. Diferentes pessoas as tiveram ou experienciam. Uma obra que vale a leitura é a de autoria de Eben Alexander, neurocirurgião e autor do best-seller “Prova do céu: a jornada de um neurocirurgião à vida após a morte).
Ademais, tive a oportunidade de entrevistar o hoje já falecido Sr.Guy Lyon Playfair. Seu trabalho bem como o da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres (SPR) merecem ser de amplo conhecimento.
Mr.Playfair viveu no Brasil desde 1961, em que trabalhou como repórter free-lancer, fotógrafo e tradutor para diversas revistas britânicas e brasileiras, entre as quais a “The Economist”, a “Time”, “Associated Press”, “McGraw-Hill World News” e outras.
A SPR, para quem tiver interesse, divulga e realiza estudos e pesquisas científicas dos fenômenos psíquicos ou paranormais de modo a estabelecer a sua autenticidade.
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A imortalidade da alma, a experiência fora do corpo (como práticas projetivas) e a própria espiritualidade e mediunidade continuam sendo palco de observações desde muito tempo, de modo que não a considero um tema tabu; pelo contrário, pois o que engloba o ser humano, suas experiências e suas necessidades é de meu amplo interesse analítico.
Se renomados indivíduos o fizeram e fazem, obtendo suas próprias conclusões e as destacando em obras, é porque o caminho nunca esteve fechado, ainda que seja considerado, erroneamente, de oculto.