O sexto sentido, além desses cinco conhecidos é também chamado de Intuição e é na verdade a percepção de algo invisível, algo que pode ser visto apenas como um sinal; mas para reconhecê-lo é necessário tranquilizar a mente, ouvir sua voz interna e sintonizá-la com nitidez.
Ao menos uma vez você já passou pela seguinte situação: Estava seguindo um trajeto de carro, dirigindo-se a algum lugar e de repente sem mais, nem menos, teve alguma sensação rápida e mudou de caminho, trocou o seu itinerário para chegar a esse mesmo lugar e descobriu, depois de um tempo, que um acidente impediu por horas a passagem dos carros naquele caminho que você faria.
É comum também entre casais, ou mesmo entre amigos próximos, a situação de se pensar em uma pessoa e imediatamente o telefone tocar, e quando se atende, surpresa, era a pessoa em quem se estava pensando.
Hoje com todos os conhecimentos tecnológicos podemos entender melhor o que significa conectar-se. Estar conectado significa abrir um canal ou frequência onde a comunicação surge naturalmente.
Esses e outros eventos chamados “coincidência” já estão sendo explicados pelos estudiosos da mente e da energia quântica. Mas como nossa mente racional pode compreender isso tudo de forma natural?
A sensação de se estar lidando com algo que não dá para explicar racionalmente traz grande insegurança, e a maneira de driblá-la é normalmente negar, desconfiar e acreditar que tudo foi só impressão, de que se está estressado, confuso ou com a mente acelerada.
O que acontece é que essas justificativas acabam desaprovando seus próprios sentidos e sua própria confiança em você mesmo, e isso faz com que aos poucos você vá tirando a atenção de si e exteriorizando-a somente para a realidade a sua volta, e assim acaba inseguro e duvidoso de suas escolhas e caminhos.
Nossa reflexão hoje é essa. Como então utilizar bem a intuição ou a sensibilidade a seu favor?
Primeiro será importante se conhecer, saber como você se sente, percebe e observa o mundo e as coisas, pois só assim será capaz de identificar um novo pensamento ou uma ideia vinda do “nada” como algo que realmente quer lhe dizer alguma coisa. É provável que essa mensagem venha de um lugar muito sábio e profundo dentro de você, um lugar que desconhece, mas sabe que existe, então será importante reconhecer conscientemente que existe, que está lá e que está de alguma maneira se comunicando com você.
Segundo, mais importante do que criticar, perguntar, querer saber o porquê será oportuno ouvir – receber, aquietar-se e apenas acolher a informação, aceitá-la e reconhecê-la como real.
Terceiro, você pode então se perguntar. Para que me serve isso? No que isso pode me ajudar a ter uma visão mais ampla de algo, de alguém ou de uma situação?
Quarto, você pode então decidir se vai apenas guardar a informação e esperar um tempo para comprová-la, ou pode agir de uma maneira nova e diferente a partir dessa informação. A escolha é sua, e como é sempre sua a melhor das escolhas é ficar ao seu lado, acreditando e fortalecendo-se na confiança de que tudo que vem como intuição é sempre uma nova oportunidade de perceber e fazer diferente, com mais assertividade a partir de uma nova visão.
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A intuição nada mais é do que uma habilidade pessoal que você pode aprimorar (colocando atenção e aprovação), ou pode decidir deixá-la de lado (não dar crédito), e neste caso talvez você acabe criando um antagonismo interno que poderá lhe trazer grandes inseguranças e medos, portanto, melhor será estudá-la, pesquisá-la, experimentá-la e testá-la no seu dia a dia, só assim a intuição poderá contribuir positivamente no seu crescimento pessoal, permitindo que você seja uma pessoa mais criativa, sensível e integrada.
Se você se identificou com algo do que eu relatei, eu te convido para treinar esse talento e para isso fique atento na agenda, pois no mês de Junho estaremos realizando no Espaço Pontolluz (São Caetano do Sul – SP) quatro encontros em um curso chamado “Treinando sua sensibilidade”, e você terá então oportunidade de se aprofundar mais nesse tema e em você mesmo. Por enquanto fique atento às suas intuições e boas descobertas de si mesmo.