Sem dúvida, o assunto predominante é vacina, que gera polêmica e está na base de todos os jornais, portais e redes sociais. Ademais, é debate político e será ingrediente central por ocasião dos espaços que candidatos ocuparão no rádio e na televisão.
Como colunista, também não posso me furtar de continuar a abordar tal assunto, mas, num campo diferenciado, já que nossa coluna semanal engloba o filosófico, religioso e científico, por isso o título “vacina de novo! ”.
Há dois anos, quando a pandemia eclodiu, dizíamos que nem todos seriam contaminados e que deveríamos fazer nossa parte, lavando as mãos com frequência e usando o álcool em gel. Além disso, a máscara naquele momento ainda não estava sendo utilizada.
O tempo passou e, hoje, ainda estamos abraçados com essa doença, que continua ceifando a vida de pessoas queridas. Quem não teve um parente, amigo, vizinho que desencarnou em razão de complicações em virtude de ter contraído a Covid-19?
Por outro lado, porém, tivemos uma quantidade bem maior de amigos, parentes e vizinhos que passaram ilesos. Particularmente, em algum momento, não me cuidei o suficiente, mas não estava em minha programação de vida ficar doente, ao passo que pessoas próximas e que se aglomeraram foram parar no hospital entubadas.
Somos pessoas que já vivemos muitas vidas e sou do seguimento que acredita na reencarnação, até porque Jesus, segundo João disse certa ocasião, “ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”. Ora, se vivemos tantas vidas e estamos na Terra para evoluir a cada existência nem que seja um pouquinho, pois, certamente, no passado cometemos erros, assim como hoje ainda persistimos na intolerância, no orgulho, no desprezo, na raiva, na inveja, nos ciúmes, nos preconceitos e em tantos outros adjetivos pejorativos. Esses erros geraram resgates, provas de que, agora, temos de resolver mutuamente, e nada mais razoável do que nos obrigarmos a zelar uns pelos outros.
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Chegou ao momento em que temos de entender que precisamos esquecer diferenças religiosas, raças, posição social e nos unirmos naquilo que o Criador quer. Uns sofrem mais que outros. Uns terão uma gripezinha, é verdade, e outros continuarão desencarnado tristemente, pois cada um tem a sua história no tempo. Portanto, o não ficar contaminado está no merecimento de cada um, subtendendo-se conforme Mateus registrou: “porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras”. Será que já iniciamos a receber segundo nossas obras?
Paz a todos.